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Choque de Gestão de Yeda e Feijó significa privatização do Estado

Um estudo elaborado em 2004 pela Federasul, Fiergs, Farsul, Fecomércio, FCDL, e entregue ao Governo do Estado com o título "Crise do Estado: Reformas para Racionalizar a Máquina Pública", prevê a privatização de vários órgãos do Estado. Estas entidades apóiam a candidatura de Yeda Crusius ao governo do RS. +

Yeda fugiu do tema das privatizações de órgãos do Estado no último debate na tevê no primeiro turno, dizendo que a proposta era do candidato a vice-governador da sua chapa, Paulo Feijó, – ex-presidente da Federasul – e que ela seria a governadora. Esqueceu de informar aos telespectadores que o documento apresentado pelas entidades empresariais é uma síntese do projeto de reforma de Estado proposto em 1995 por FHC (PSDB), do seu partido.

O documento co-produzido pela entidade comandada por Paulo Feijó, candidato a vice-governador da Yeda Crusius, propõe a privatização de órgãos públicos com o objetivo de fazer a "reforma gerencial do Estado", leia-se o “choque de gestão”, que tanto a candidata Yeda defende no seu programa de governo, caso viesse a ser eleita.

No texto, as entidades observam que a reforma do Estado não avançou mais no Rio Grande do Sul por razões "políticas", leia-se o governo de Olívio Dutra, que entre 1999 e 2002 interrompeu o processo neoliberal que estava em andamento, aplicado pelo governo de Antônio Britto, apoiado pelo PSDB.

Paulo Feijó é conhecido pela defesa intransigente das privatizações. "O Estado deve deixar de participar de atividades que não dizem respeito a ele. O Estado precisa prover à sociedade de segurança e liberdade. Talvez transporte coletivo. Mas não uma Procergs, não uma CEEE. Nós temos iniciativa privada para estas atividades (…). Não compete ao Estado operar nestes casos", disse no dia da posse.

Clique aqui e veja a íntegra do documento título "Crise do Estado: Reformas para Racionalizar a Máquina Pública
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