Reitor da UFRGS afirmou que tem acordo em pagar progressão com critérios antigos
Na vigília na Reitoria nesta terça-feira, dia 21, os servidores em greve conseguiram a garantia do professor José Carlos Hennemann de que as progressões serão pagas com os critérios antigos. Segundo ele, a dívida passada não poderia de fato ser paga com os critérios atuais e sim de forma automática, mas em conjunto com o Projeto de Avaliação a ser aprovado no Consun. A posição do reitor foi comemorada pelos servidores presentes à atividade.
Quem tem direito à progressão?
Quando passamos da antiga carreira para a atual, muitos colegas estavam prestes a fechar os dois anos necessários para receber uma progressão, que naquela ocasião era automática. Passados mais de dois anos da nova carreira, vários colegas já tem duas progressões vencidas e até agora nada. Agora temos a garantia do reitor de que será paga automaticamente, como já fizeram outros reitores no país.
Reuni e Plano de Saúde
Os servidores também cobraram do reitor sua posição sobre o projeto do governo federal, o Reuni. Hennemann afirmou que o debate começou recentemente e que o projeto foi encaminhado para a análise dos diretores de Unidades.
Quanto ao Plano de Saúde, o reitor reforçou o trabalho da comissão institucional. Os servidores afirmaram que estão contra o Parecer que aponta licitação de Plano Privado e que o GT Benefícios da Greve indica o GEAP como a melhor alternativa.
Reunião suspensa em Brasília
No final da manhã, o Comando de Greve recebeu a notícia do adiamento da reunião entre CNG-FASUBRA/MP, agendada para as 19h. O ministério transferiu a negociação para quinta-feira, dia 23, no mesmo horário.
Apesar disso, o CLG manteve a vigília. Ao meio-dia foi servido um salchipão e às 14h30 o assessor jurídico da Assufrgs, dr. Rogério Coelho, falou sobre a PEC 12, mas conhecida como a PEC dos Precatórios. Em breve, publicaremos artigo do advogado sobre o tema.