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Assembléia aprova GREVE a partir de 26 de maio

Uma grande indignação marcou a Assembléia Geral que lotou o saguão da Reitoria na manhã desta quarta-feira (14), Dia Nacional de Luta. Com ampla maioria, foi aprovado o indicativo de greve para o dia 26 de maio. Foram apenas dois votos contra e 10 abstenções.

Na segunda-feira (19), às 9h, será realizada nova Paralisação com Assembléia Geral no Salão de Atos, quando serão informados os encaminhamentos da Plenária Nacional Extraordinária convocada pela Fasubra para este domingo, dia 18 de maio, em Brasília. A Assembléia elegeu uma chapa de consenso para participar da Plenária. Os delegados são Sílvio, Bernadete, Fabiano, Celso e Rosane, como suplente.

Além do governo Lula ter esperado para a última hora para publicar a Medida Provisória, cumprindo o acordo assinado em 2007, e não ter conseguido devido a questionamentos do STF, uma nota técnica enviada pelo Ministério do Planejamento ao reitor da Ufrgs apontando possíveis irregularidades no enquadramento dos servidores (processos aprovados pelo Consun), provocou revolta nos trabalhadores da Ufrgs.

Presente à Assembléia, o reitor José Carlos Hennemann disse estar muito preocupado com a difícil situação que atinge os técnico-administrativos e os professores. Segundo ele, esteve por diversas vezes em Brasília, juntamente com a Andifes, conversando com o ministro da Educação. Sobre a nota técnica do Ministério do Planejamento informou que a Administração foi pega de surpresa na semana passada ao receber um "documento muito bem escrito que determina a suspensão do processo que deu muito trabalho à comissão e que foi votado e aprovado pelo Consun". "A Administração tem feito a sua parte no que toca o enquadramento. Estamos trabalhando na direção de esclarecer todas as questões dentro do prazo estabelecido de 60 dias". Quando questionado sobre quem defenderia a posição do Consun, o reitor disse que ele fará a defesa por escrito ao Planejamento. Já sobre a questão se daria seguimento à edição das Portarias dos grupos que faltam, o reitor disse que o processo está suspenso e que a Portaria já editada continua em vigor, mas a efetivação do pagamento também está suspensa pelo prazo de 60 dias.

A coordenadora geral Bernadete Menezes salientou que a Assufrgs vai entrar na Justiça para garantir o pagamento do primeiro grupo, que já tem Portaria, e vai lutar, como representante no Consun, para que o Conselho aprove a continuação do processo.

Também compareceram à Assembléia representantes do DCE e os candidatos à reitor (a) da Ufrgs da chapa 1 – Wrana e Dimitrios e da chpa 2 – Alex e Rui.

Fotos: Cadinho Andrade