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Policiais lavam calçadas do Palácio Piratini. Protestos continuam nesta quinta-feira (19)

O Rio Grande do Sul vive uma escalada de autoritarismo, violência e corrupção. Os últimos acontecimentos na vida política do Estado são mais do que suficientes para fazer acender a luz vermelha. Há algo muito grave acontecendo. A violência física institucional patrocinada pela Brigada Militar expõe toda a fragilidade política do governo Yeda Crusius (PSDB), atingido por sucessivas denúncias de corrupção e roubo de patrimônio público.

Tão zelosa em reprimir e espionar os movimentos sociais e sindicatos, a Brigada Militar não adota as mesmas práticas para proteger o patrimônio que pertence à sociedade gaúcha. A governadora Yeda Crusius e seus aliados insultam a inteligência da população ao criticar o trabalho de investigação da Polícia Federal e defender acusados de corrupção. Contra esse estado de coisas, diversos protestos estão acontecendo.

Policiais civis, servidores do Instituto Geral de Perícias (IGP) e da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) lavaram as calçadas em frente ao Palácio Piratini, na tarde desta quarta-feira (18), em protesto contra a corrupção no governo Yeda Crusius (PSDB) e em defesa dos direitos dos servidores da área da segurança. Os manifestantes pediram o fim da corrupção e a recuperação do dinheiro roubado do Detran para investimentos na área da segurança. Além disso, exigiram uma audiência com a governadora para cobrar as promessas feitas por Yeda no início do ano. 

Nesta quinta-feira (19), é a vez do grande ato contra a corrupção no governo Yeda. A mobilização convocada por movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos inicia às 11 horas, em frente ao Palácio Piratini. Os organizadores esperam reunir cerca de 5 mil pessoas na Praça da Matriz.

O Sindiágua está mobilizando os funcionários da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) para uma paralisação de 24 horas, nesta quinta (19), pelo fim da corrupção, contra as péssimas condições de trabalho na empresa e para denunciar o desmonte da companhia patrocinado pelo governo Yeda Crusius.

Ilustração: Kayser/Foto: Eduardo Quadros
Fonte: Blog RS Urgente