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Reitores dos Institutos Federais no RS serão empossados nesta quinta-feira, dia 29, em Brasília

Nesta quinta-feira (29), às 9h, em Brasília, o ministro da Educação, Fernando Haddad, empossará os 38 reitores dos novos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Os gestores assumem a direção de instituições completamente novas, tanto do ponto de vista político-pedagógico quanto estrutural. No Estado, são três os reitores pro tempores dos novos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia previstos para o RS que, juntos, serão capazes de gerar 27,6 mil vagas.

O professor Antonio Carlos Barum Brod será reitor do Instituto Riograndense, o professor Carlos Alberto Pinto da Rosa dirigirá o Instituto Farroupilha e a professora Cláudia Schiedeck Soares de Souza comandará o Instituto Federal do Rio Grande do Sul.

O Instituto Riograndense terá campi em Pelotas, Sapucaia do Sul, Charqueadas, Passo Fundo, Venâncio Aires, Camaquã e Bagé. O Instituto Federal Farroupilha atenderá as cidades de Alegrete, Júlio de Castilhos, Panambi, Santa Rosa, São Borja, Santo Augusto e São Vicente do Sul. O Instituto Federal do Rio Grande do Sul, por sua vez, terá campi nas cidades de Bento Gonçalves, Canoas, Caxias do Sul, Osório, Erechim, Rio Grande, Sertão e Porto Alegre que terá dois campi. Um será na Restinga (que é a escola técnica) e outro na escola técnica da Ufrgs, que aderiu à proposta e agora passa a ser campus do Instituto.

Criados em dezembro de 2008, pelo presidente Lula, os institutos são fruto do reordenamento e da expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica, iniciados em abril de 2005. Até o final de 2010, terão sido construídas 214 novas escolas, além das 140 que já existiam. Em cada estado, ao menos um instituto federal estará presente com campi espalhadas por todo território nacional. Assim, as vagas de educação profissional na rede federal sairão das atuais 215 mil para 500 mil até o final de 2010.

Os reitores dos institutos são antigos diretores dos centros federais de educação tecnológica (Cefets) e das escolas agrotécnicas federais, que deram origem aos institutos. De acordo com a lei que criou os institutos, o diretor-geral nomeado reitor ficará no cargo até o fim do mandato em curso.

No prazo máximo de 180 dias, cada um dos 38 reitores deve elaborar a proposta de estatuto e o plano de desenvolvimento do instituto. A lei também determina a participação da comunidade acadêmica na elaboração do plano.

Extintos os mandatos dos atuais reitores pro tempore, serão realizadas eleições paritárias, abertas a professores do quadro de pessoal ativo permanente das unidades que integram o instituto, desde que comprovem o mínimo de cinco anos de exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica. O candidato também deve apresentar título de doutor. O mandato definitivo será de quatro anos, com possibilidade de recondução pelo mesmo período.

A diretoria dos institutos será composta pelo reitor e por cinco pró-reitores, que devem ser servidores efetivos da carreira de professor ou de nível superior da carreira de técnico administrativo. 

Estes institutos vão oferecer metade das vagas ao ensino médio integrado ao profissional, para dar ao jovem uma possibilidade de formação já nessa etapa do ensino. Na educação superior, haverá destaque para os cursos de engenharias e bacharelados tecnológicos (30% das vagas). Outros 20% serão reservados a licenciaturas em ciências da natureza — o Brasil apresenta grande déficit de professores em física, química, matemática e biologia. Ainda serão incentivadas as licenciaturas de conteúdos específicos da educação profissional e tecnológica, como a formação de professores de mecânica, eletricidade e informática.

Fonte: Assessoria de imprensa da Setec