Em defesa do cumprimento do acordo. Paralisação dia 30 de março
Assufrgs convoca os servidores da UFRGS
Para que os trabalhadores não paguem pela crise vamos lutar contra o desemprego e pelo cumprimento dos acordos com o Governo Federal. No dia 30, Atos e mobilizações no país unificam todas as Centrais!
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou para as entidades dos servidores federais que não haverá recuo quanto ao cumprimento dos acordos, mas não garantiu, quando disse que o cumprimento depende da arrecadação. “Caso for mantida a tendência de queda da arrecadação o governo pretende chamar as entidades e repactuar os prazos”, declarou.
Na verdade o Governo está se preparando para não cumprir o acordo. É isto que significa “repactuar!” O Ministro não ia dizer que vai dar calote e não cumprir o acordo. Por este motivo, os trabalhadores não podem baixar a guarda e devem começar a se mobilizar agora, antes que seja tarde.
No Dia 30 de março, as Centrais Sindicais,Conlutas, Intersindical, CTB, CUT, MST, UNE, Via Campesina e diversas entidades sindicais e estudantis estão mobilizando os trabalhadores para que não paguemos o preço desta crise.
Os trabalhadores das empresas privadas estão lutando para garantir os empregos e os trabalhadores do setor público para garantir o cumprimento dos acordos.
Na Ufrgs, temos que lutar para a Reitoria pagar os 3,17%. Por este motivo a Assufrgs está convocando os servidores para a Assembléia geral e junto com os outros trabalhadores ir até o Palácio Piratini, protestar contra as políticas do Governo do Estado.
Governo não quer acreditar, mas a crise vai piorar
O mundo está vivendo umas das maiores crises econômicas de sua história, bancos e grandes empresas estão quebrando e há redução drástica da produção e dos investimentos, que afetam todos os setores da economia.
No entanto, o Governo faz uma forte campanha negando a existência ou a gravidade da crise. Por outro lado, presta um socorro bilionário a bancos e grandes empresas. Em apenas uma das Medidas Provisórias destinou 160 bilhões de reais, para socorrer os banqueiros e mais de 4 bilhões de reais para as montadoras de veículos. Recursos doados sem nenhuma contrapartida dos empresários com a garantia de emprego.
O que estamos assistindo, na verdade, é mais uma vez os trabalhadores e trabalhadoras pagando pela crise. Uma crise que foi gerada pela ganância dos capitalistas e pela especulação financeira que assola o mundo.
Milhares de trabalhadores são demitidos todos os dias. Empresas estão fechando ou reduzindo a produção. Em janeiro foram fechados 101.748 postos de trabalho com carteira assinada. Só na Embraer foram 4.270 trabalhadores demitidos em fevereiro.
Programação do dia 30:
8h – Café da manhã na Reitoria
9h – Assembléia Geral
10h – Caminhada até o Centro de Porto Alegre (Rua 7 de setembro) e após até o palácio Piratini para ato unificado das centrais sindicais.
Vamos participar!