Assembléia da Assufrgs mantém indicativo de greve e aprova plano de lutas
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A Assembléia da Assufrgs realizada terça-feira (7/7), às 14h, na Faculdade de Direito aprovou um conjunto de propostas para a Plenária da Fasubra, nos dias 11 e 12. Além de eleger como delegados da entidade os companheiros Gilson Silva dos Santos, Luiz Francisco Martins Alves (Chiquinho), Michelle de Mello Meirelles e Fabiano Porto Rosa.
No início da Assembléia foi relatado que a Assufrgs tem participado de reuniões de negociação (clique aqui para ler matéria) com a Reitoria para resolver um conjunto de assuntos pendentes.
Na última reunião foram tratados os exames períódicos, o plano de saúde e a situação dos dois servidores que foram transferidos de maneira compulsória do Campus do Vale para a Esef, no final de maio, numa prática antisindical, tendo em vista que os mesmos são lideranças reconhecidas na Ufrgs.
Práticas antisindicais
A Assufrgs questionou a forma como foi feita a transferência, tendo em vista que não se caracterizou por uma questão técnica, já que ambos fazem parte do setor melhor avaliado em todo o Campus Vale e além disto são representantes sindicais. Ficou acertado que o chefe de gabinete do Reitor, João Roberto Mello iria conversar com o pró-reitor de Infraestrutura, Alberto Tamagna, para buscar uma solução e na próxima reunião daria um retorno. Inclusive a próxima reunião de negociação está marcada para sexta-feira (10/7), às 16 h.
Também foi relatado que na quarta-feira (1/7), a Reitoria convidou as entidades, Assufrgs, Adufrgs e comissão de usuários da Unimed para tratar sobre o plano de saúde suplementar em que só foi discutida a renovação do contrato com a Unimed. clique aqui para ler notícia na integra
Indicativo de Greve
A assembléia aprovou a manutenção do indicativo de greve, como medida preventiva, caso o dinheiro do reajuste de julho, não esteja nos próximos contracheques e no banco.
Para o plano de lutas entre os temas que pautaram a discussão foram destacados: a luta pelo reajuste dos benefícios como vale-alimentação e a redução da jornada de trabalho para 30 horas.
Aposentados
A questão do reposicionamento dos aposentados na tabela do PCCTAE, considerando o tempo de serviço utilizado na aposentadoria, na mesma posição que se encontrava no PUCRCE.
Também foi aprovada a construção de uma política para aposentadoria, a luta intransigente pela paridade entre ativos, aposentados e pensionistas. Revisão da Emenda Constitucional 41 que trata da aposentadoria por invalidez e compulsória, em que o trabalhador, conforme o caso pode perder até 50% do seu rendimento.
Funcionalismo
A luta pela Isonomia Salarial, a institucionalização da negociação coletiva no serviço público, o direito de greve, data-base, política salarial, retomada do plano de Cargo Único, a ascensão funcional e os problemas de desvio de função.
Enfrentar as ações do TCU em relação aos cortes dos salários dos servidores, política para financiamento da saúde do trabalhador e a organização de Campanha Salarial unificada dos Servidores Públicos Federal, com a retomada da CNESF, através de debates e ações que visem a luta conjunta dos servidores na busca do consenso e da unidade das categorias.
Defesa do Serviço Público
Organizar uma campanha nacional pela reintegração imediata dos servidores do Programa de Demissão Voluntária (PDV) inclusive com audiências públicas.
Continuar a luta contra a aprovação do PLP 92 que cria as Fundações Públicas de Direito Privado, contra a PEC dos precatórios, pelo retorno do Step constante e pelo fim da terceirização.
Por fim também foi destacada a necessidade de uma campanha ética, articulada pelos servidores e movimentos sociais contra as contas e atos secretos do Senado e das práticas dos Senadores, como José Sarney e de juízes como o Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.
Democratização da Universidade
As propostas acrescentadas pelos participantes da Assembléia tiveram como foco principal a democratização e a autonomia universitária como: A paridade de representação em todas as instâncias representativas, a rediscussão do modelo de PDI que exclui o técnico-Administrativo das instâncias de decisão e, principalmente, pelo fim da lei que garante a representatividade de 70% para docentes e 15% para técnicos e 15% para alunos, em todos os órgãos colegiados.
Conferências e jurídico
No início da assembléia foram relatadas as participações dos coordenadores da Assufrgs nas diversas conferências Nacionais que estão ocorrendo como a da Educação, da Segurança Pública e Recursos Humanos.
A assessoria jurídica também informou sobre os andamentos das principais ações que estão tramitando e que também podem ser lidas nos jornais murais 1 e 2 que encontram-se nos murais e que também podem ser acessados na nova página da Assurfgs