Conselho de Delegados da Assufrgs propõe mudança no debate sobre plano de saúde
O Conselho de Delegados da Assufrgs debateu na tarde de quarta-feira (12/8) a situação da Saúde Suplementar na UFRGS. A nova Portaria publicada pela Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão(MPOG) no dia 30 de julho, permite o ressarcimento somente com as modalidades convênios ou autogestão. Na avaliação dos conselheiros se mudaram as regras é necessário refazer a discussão que ocorreu na UFRGS, tendo em vista que, após cinco licitações infrutíferas não foi contratada nenhuma operadora de saúde.
O Coordenador da Assufrgs, Sílvio Corrêa, fez uma análise da Portaria e destacou alguns itens para o debate. Por exemplo: se tiver contrato não tem ressarcimento. “Se estamos tentando estender o plano de saúde para toda a categoria temos que mudar esta lógica, pois somente 30% tem plano de saúde”, explicou. Na avaliação do Conselho, a melhor opção seria aquela que permite que as pessoas possam escolher um plano de saúde conveniente em termos de valor e atendimento e ter opções de planos para poder receber o ressarcimento.
Proposta da Unimed piorou
Neste sentido, o conselho de delegados avaliou que a melhor proposta não é uma nova licitação. Por que os que hoje estão recebendo ressarcimento, vão parar de receber e os que não tem plano não poderão ter nenhum, já que o Unifácil com os 20% do valor dos exames e R$ 18,00 nas consultas, além das mensalidades vai acabar ficando mais caro que o plano atual.
Caso, apoiada na nova portaria, a Ufrgs aprovar a modalidade convênio, os servidores poderão ter o ressarcimento e o próprio convênio. Por outro lado, quem tem o plano atual da Unimed, prorrogado até o próximo ano, deve ser abrigado pela Adurgs, que está fechando contrato com a Unimed, garantindo a continuidade aos colegas que não querem perder as vantagens de um plano antigo, além de seguirem recebendo o ressarcimento.
Com esta proposta, conseguiremos unir as categorias: os que tem unimed, os que tem outros planos e os que não tem plano nenhum além do SUS.
Todos terão acesso a verba que está sendo depositada desde o ano passado (68 milhões segundo o Ministério do Planejamento) em nome de cada um de nós e nossos dependentes (65 reais por cada um) e que a grande parte da categoria não está recebendo.
A partir desta análise o Conselho decidiu que irá levar a discussão para uma assembléia, e a categoria vai decidir o que fazer para garantir plano de saúde para todos os servidores.