Notícia

ASSUFRGS realiza debate no Dia Nacional de Luta

Conforme deliberação do XXI CONFASUBRA, da Federação de Sindicatos das Universidades Brasileiras, a ASSUFRGS promoveu no Dia Nacional de Luta, debate com os candidatos e pré-candidatos, conforme publicado na imprensa, com os devidos programas, a reitoria da UFRGS.

A Coordenadora Geral, Bernadete Menezes, saudou os presentes e o Coordenador, Gabriel Focking, conduziu os trabalhos. Participaram do debate os pré-candidatos a reitoria, o prof. Jairton Drupont e a prof.ª Maria Alice Lahorge, o prof. Philippe Olivier Navaux. O atual reitor Carlos Alexandre Netto justificou ausência, e a vereadora Fernanda Melchionar, prestigiou o Ato dos servidores.

Jairton Drupont iniciou sua apresentação dizendo que: “é contrário à escolha de dirigentes acadêmicos por eleições e a concursos públicos para professores-pesquisadores”. Ele define o sistema brasileiro como “pseudodemocracia universitária”. Ele salienta ainda que “lá fora, as escolhas são feitas por capacitação e mérito”.

Dupont também não acredita no sucesso de instituições dedicadas unicamente à pesquisa, e não ao ensino. Segundo ele, o fracasso desse tipo de entidade está historicamente comprovado. Sobram críticas aos cursos noturnos de graduação. “São um desperdício de dinheiro”, diz.

Ele defendeu que o retorno seria maior se houvesse bolsas de estudo para alunos em período integral. “É um investimento muito melhor, porque a pessoa vai ser formar no tempo normal, em quatro anos ou até menos, e vai estar muito mais bem preparada.”

Também participou do debate a prof.ª Maria Alice Lahorge, representando o prof. Philippe Olivier Navaux, que relatou que após 4 anos, estudando e analisando, as diversas maneiras como são conduzidos os assuntos direcionados a Universidade, ela comentou que” a UFRGS é uma mega Universidade reconhecida nacionalmente e tem como principal objetivo ser pública e gratuita.

Ela afirma que as eleições para reitor deveriam ser através do voto paritário e que todos poderiam ter o mesmo direito e peso de voto. Além disso, a profª. Lahorge, argumentou, dizendo que “o ensino, a pesquisa e extensão devem andar juntos, e esse processo que a Universidade vive atualmente, é extremamente antidemocrático”.

Ela relata que a tecnologia também contribui para o crescimento socioeconômico; mas, isso está crescendo sem nenhum tipo de controle social, no sentido de garantir a inclusão social. Ela finalizou dizendo que se deve, planejar o bem estar futuro da sociedade como um todo.

Após o debate a Coordernação serviu um salchipão.

TEMAS DEBATIDOS:

Paridade, Autonomia na Universidade, Concursos Públicos, Campanha Salarial 2012, Terceirização entre outros.

PAUTA DE REVINDICAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

Diversas reuniões ocorreram entre o governo e a FASUBRA após a greve do ano passado, como extensão da tentativa de encontrar soluções para a pauta protocolada há quase um ano, que vai desde o aperfeiçoamento da carreira até a aprovação de política salarial que contemple reajustes efetivos para toda a categoria, ampliação do piso salarial em todos os níveis, data base, entre tantos outros igualmente importantes.

A falta de perspectiva e compromissos concretos por parte do governo de modo a garantir conquistas efetivas no orçamento de 2013, tem deixado a categoria dos técnico-administrativos de todo o país angustiada e disposta a construir um calendário de lutas o mais breve possível. Esse tema foi amplamente discutido no XXI CONFASUBRA, resultando na adesão a paralisação nacional do conjunto dos SPF’s convocada pelo Fórum de Entidade Nacionais dos Servidores Públicos Federais, além de estado de greve e marcha a Brasília no dia 17 de maio. Tudo isso como elemento mobilizador que poderá culminar em uma greve, caso o governo insista e não dar concretude à nossa pauta.

Nesse sentido, a direção da FASUBRA Sindical orienta às entidades de base a mobilizar toda a categoria, de modo a fazermos forte paralisação no próximo dia 25 de abril (4ª feira), fechando todos os setores possíveis, contribuindo nas estruturações dos Fóruns Estaduais de Entidades Federais. Tais ações sinalizarão ao governo de que não aceitaremos entrar no terceiro ano, sem o atendimento concreto à nossa pauta.

 

Eixos:
– Elevação do piso;
– Aumento do auxílio alimentação;
– Racionalização;
– Reposicionamento dos Aposentados;
– Anexo IV.

 

09 e 10 de maio – Paralisação nacional

Eixos:
 – Elevação do piso;
– Aumento do auxílio-alimentação;
– Racionalização;
– Reposicionamento dos Aposentados;
– Anexo IV.

17 de maio – Caravanas à Brasília;

30 de maio – Fim do prazo de Negociação com o Governo.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Da Assessoria de Imprensa
Jornalista – Raquel Carlucho