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Reitores garantem que não cortarão o ponto de grevistas

 Os reitores das universidades federais começam a se posicionar com relação à mensagem do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), que determinou a identificação e o corte do ponto dos servidores federais em greve. Em várias universidades, os comandos de greve estão agendando reuniões com os reitores e cobrando destes um posicionamento favorável ao movimento grevista.

O site do sindicato dos docentes da UFSM (SEDUFSM) veiculou uma notícia, em que o dirigente daquela universidade, Felipe Müller, se compromete em não fazer lista com os nomes dos grevistas. Posição semelhante foi manifestada pelo reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Reinaldo Centoducatte. Em reunião ao final da tarde da última sexta-feira, dia 6, com o comando unificado de greve da instituição, o reitor Centoducatte declarou que “em sua gestão na universidade não haverá corte de ponto em função da greve”.

Para o presidente da SEDUFSM e diretor do ANDES-SN, professor Rondon de Castro, essa é mais uma tentativa do governo de intimidar os grevistas, em um movimento que é o mais forte e coeso desde a década de 90. “Com esse tipo de postura, autoritária e enganadora, o governo conseguiu unir todo o funcionalismo contra ele”, enfatiza Rondon.

Administração da UFRGS

O Comando Local de Greve dos técnico-administrativos tentou agendar, desde sexta-feira, quando tomou conhecimento da nota do MPOG, uma reunião com o reitor da UFRGS. Em princípio, está marcado, para esta segunda-feira, um encontro com o vice-reitor Rui Vicente Oppermann. O CLG vai cobrar dos dirigentes locais uma postura autônoma com relação ao governo federal, ou seja, a não liberação de lista com os nomes de grevistas e, consequentemente, não seja cortado o ponto.

Com informações de Fritz Nunes, assessoria de imprensa da SEDUFSM

http://www.sedufsm.org.br/index.php?secao=noticias&id=1193