Hoje, às 14h, Assembleia para analisar a proposta do governo e desocupação do CPD
Força e estratégia do movimento faz Governo apresentar contraproposta
Depois do grande empenho da direção nacional da FASUBRA e do Comando Nacional de Greve (CNG), finalmente o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG), convidou a federação para apresentar uma contraproposta, que, apesar de insatisfatória, já configura uma vitória e demonstra a força da greve da FASUBRA. A reunião aconteceu na última segunda-feira (06).
Representando os trabalhadores técnico-administrativos em educação pela FASUBRA Janine Vieira, Paulo Henrique dos Santos, Gibran Ramos, Rosângela Gomes e João Paulo Ribeiro. Pelo CNG estiveram Rodolfo Santos (UFRJ), Celso Carvalho (APTAFURG), Francisco Pierre (SINTUFCE).
A Federação foi recebida pelo secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento Sérgio Mendonça e pela secretária adjunta Marcela Tapajós e Silva. Também participaram da mesa o secretário de Educação Superior Amaro Lins e Dulce Maria, representando o Ministério da Educação (MEC).
Antes ainda da reunião começar, o Governo resolveu intervir na decisão da FASUBRA de levar representantes das bases para a mesa de negociação. O MPOG tentou impedir a participação de três integrantes do CNG, previamente escolhido por sorteio para participar da reunião, alegando que só receberia a direção nacional da Federação. Isso causou tensão e atraso na reunião. A questão só foi resolvida depois de contatos com parlamentares que apoiam o movimento.
Os coordenadores da FASUBRA foram firmes. “Se nossas bases não participarem não haverá reunião. Somos responsáveis por quem vai nos representar. Acaso intervimos junto ao Governo, escolhendo quem negociaria conosco pelo MPOG?”, argumentou a direção. Mendonça cedeu e convidou os representantes do CNG.
A reunião então seguiu com o governo federal oferecendo uma proposta de reajuste salarial de 15,8% parcelado em três vezes até 2015. Pela proposta, os técnico-administrativos receberão 5% de reajuste em 2013, mais 5% em 2014 e outros 5% em 2015, resultando um aumento cumulativo de 15,8% sobre os atuais salários. “A proposta vai atingir 182 mil técnico-administrativos das universidades e institutos federais e gerar um impacto de R$ 1,7 bilhão em três anos no orçamento da União. Esse é o nosso limite até então”, acrescentou Mendonça.
FASUBRA SINDICAL