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Reitoria reconhece que o calendário acadêmico está comprometido em função da greve

O reitor estará em reunião com a ANDIFES, no dia de hoje, em Brasília, tratando sobre o corte de ponto dos servidores, onde defenderá o não envio de lista de grevista

O Comando Local de Greve (CLG) esteve reunido na tarde do dia 14 de agosto, com o reitor Carlos Alexandre Netto, o vice-reitor, Rui Vicente Oppermann, além dos membros da administração Central, Maurício, Vânia, e o prof. Mello.

O Comando Local de Greve (CLG) representado por Arthur Bloise, Bernadete Menezes, Edinho Silva, Gabriel Focking, Rosane Souza e Sílvia Peçanha colocou para a administração a insatisfação com o tratamento dispensado ao movimento grevista, pois nunca haviam enfrentado a judicialização das atividades de greve, atitude esta, que caracteriza a falta de democracia dentro da Universidade.

O discurso de que a Reitoria mantém boa relação com o movimento, cai por terra quando há dificuldade de agendamento com o Reitor, sob o argumento de que há uma Comissão para tratar com os grevistas. Diante do exposto a representação da ASSUFRGS deixou claro que reconhece a Comissão, designada para tratar de assuntos da greve com o Sindicato, porém isso se aplicaria a demandas de funcionamento dos setores e Unidades no período e não há outras questões importantes que sempre foram tratadas diretamente com o Reitor, sem a necessidade de interlocutores.

Além disso, o CLG da ASSUFRGS informou a administração como está a negociação com o governo e as demandas vindas das últimas atividades de greve que causaram insatisfação no movimento paredista.

CORTE DO PONTO

O reitor reafirmou que defenderá o não envio de lista de grevista por reconhecer a greve dos técnico-administrativos e também pelo conhecimento de que os servidores estão cumprindo com os 30% da essencialidade em todas às áreas.

PIQUETE DOS SERVIDORES EM GREVE DUROU 10 DIAS

Os servidores questionaram o reitor, Alexandre Netto, do sobre o pedido de reintegração de posse do Centro de Processamentos de Dados (CPD) da UFRGS, com uma liminar contra o piquete instalado em frente ao CPD, via pública federal. Orientação vinda da FASUBRA entidade nacional com a campanha: Se não negociar, não tem matrícula e nem vestibular.

O reitor afirmou que tal atitude se fez necessária devido à grande demanda do Centro de Processamento de Dados, e ele como gestor de uma das melhores universidades do país, tinha este dever e o cumpriu na forma da lei.

Além disso, ele afirmou que reconhece o movimento grevista e respeita a ASSUFGRS assim como as demais categorias.

CALENDÁRIO DE MATRÍCULAS

Automaticamente o calendário foi prejudicado devido às últimas atividades, as negociações com o governo, a saída da greve dos professores na UFRGS, na última semana, e, as reuniões que estão ocorrendo com os Técnico-Administrativos.

GREVE 2012

Ele afirmou que a Greve já é vitoriosa porque conseguiu fazer com que o governo apresentasse alguma proposta, mesmo não sendo a ideal, foi apresentada e agora está sendo discutida. Ele acredita que quando iniciar o período das aulas os servidores já estarão de volta ao trabalho, pois existe possibilidade de uma negociação efetiva até o final do mês.

A UFRGS está trabalhando para possibilitar o retorno às aulas no início de semestre/2012 o mais rápido possível e o calendário acadêmico será definido pelo CEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) em reunião a ser agendada nos próximos dias.