Servidores Técnico-Administrativos realizam ato ALUSIVO aos 63 dias em Greve, na FACED
Os técnico-administrativos em greve há 63 dias realizam hoje, na FACED, Ato Alusivo, com instalação do Barracão, onde será realizada a reunião do Comando Local de Greve, quinta-feira, às 9h, e demais atividades a serem divulgadas.
Hoje, acontece em Brasília, a reunião que definirá os rumos da Greve o Ministério do Planejamento (MPOG) recebeu a contraposta da FASUBRA, na última sexta-feira, dia 10 de agosto, e retorna hoje, com resposta, às 17h, em Brasília.
Quinta-feira, dia 16 de agosto, acontece Assembleia, no RU Campus Centro.
PAUTA DA GREVE
I-Eixo Específico:
– Reajuste Salarial: Recurso para o piso – Piso de 3 Salário Mínimo (SM) e Step de 5%;
– Racionalização dos Cargos;
– Reposicionamento dos Aposentados;
– Mudança do Anexo IV (Incentivo a Qualificação);
– Devolução do Vencimento Básico Complementar Absorvido (Mudança na Lei da Carreira -11.091/05);
– Isonomia Salarial e de Benefícios entre os Três Poderes.
II- Eixo Geral:
– Luta contra a EBSERH;
– Luta contra a Terceirização, por concurso Público já!;
– Lutar por 10% do PIB para Educação;
– Implantação da jornada ininterrupta de trabalho de 30h sem redução de salário;
– Contra a MP 568/12 nos artigos que atingem a redução Salarial dos Médicos e Médicos Veterinários e da Insalubridade/Periculosidade;
– Em defesa da Negociação coletiva, Data Base e definição da política salarial;
– Ascensão Funcional (em defesa da PEC 257/95).
CONTRAPROPOSTA APRESENTADA PELA FASUBRA, NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA, DIA 10 DE AGOSTO
NÃO ACABOU A GREVE DA EDUCAÇÃO FEDERAL NO BRASIL!… e na UFRGS a greve continua!
Servidores técnico-administrativosda UFRGS, da UFCSPA e do IFRS – Campus Porto Alegre ,mantêm o front de luta nacional na capital gaúcha
Piso salarial da categoria: R$ 1.034,59
Ao contrário do que se tem alardeado, os técnico-administrativos da Educação recebem os PIORES SALÁRIOS do funcionalismo público federal. Realizam, no entanto, um dos serviços melhor reconhecido pela população brasileira. A UFRGS, por exemplo, se destaca em diversos rankings internacionais.
A greve dos professores segue com força em 57 universidades federais e a UFRGS foi uma das únicas que deixou esse movimento.
Mas os demais trabalhadores da UFRGS – dos porteiros aos técnicos de laboratórios de ponta – continuam a greve na universidade, por melhores condições de trabalho.
Desde 2010, não recebemos sequer a reposição da inflação. Apenas na semana passada, e depois de pressões de dois anos consecutivos de movimentos grevistas, pela primeira vez o governo Dilma apresentou uma proposta – que não cobre o que perdemos.
Por isso, lutamos!
Mas… o reitor da UFRGS, de forma antidemocrática, tenta criminalizar os servidores em greve acionando o Poder Judiciário para impedir o acesso e a ocupação de espaços pertencentes a toda a comunidade, inclusive aos trabalhadores da universidade, para suas manifestações. Enquanto nega-se a dialogar conosco, o reitor tenta colocar a sociedade contra o movimento grevista, dizendo que apoia a categoria.
Não seja enganado: nossa luta é pela valorização da Educação!
CLG dos técnico-administrativos da UFRGS, UFCSPA e IFRS – Campus POA
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