Dia Nacional de Greve paralisa atividades em todo o Brasil.
Os trabalhadores públicos e privados participaram, nesse dia 30, do dia nacional de mobilização, com greves e paralisações por todo o Brasil. Em Porto Alegre, o dia iniciou com piquetes dos trabalhadores rodoviários e metroviários que impediram o funcionamento das atividades dos setores de circulação.
As pautas levantadas foram o reajuste salarial, a redução da jornada de trabalho e horas de trabalho, além da luta contra a terceirização(PL4330).
No serviço público, 90% dos servidores da UFRGS aderiram ao dia nacional de greve. Puxada pela semana nacional de mobilização da FASUBRA, a categoria realizou seminários, assembleias, paralisações durante a semana; e então a greve nesta sexta-feira. Por conta disso, a reunião marcada com o reitor da UFRGS para o dia 29, foi desmarcada pela própria reitoria em respeito aos servidores paralisados. Ficando agendada para o dia 5 de setembro.
Os servidores técnicos da UFRGS e docentes do ANDES se somaram em caminhada até a praça da Matriz, na manhã de hoje, em ato conjunto com os professores do magistério em Greve (CPERS), correios, bancários, movimento estudantil e indígena. A principal reivindicação foi o fim da terceirização, e o adiamento das parcelas do reajuste salarial – acordo de greve de 2012.
À noite, os índios permaneciam acampados na Praça da Matriz, reivindicando a promessa do governador Tarso Genro quanto à demarcação das terras indígenas, no Estado. Os índios foram fortemente reprimidos pela polícia militar a mando do governo Tarso, que usou bombas de gás lacrimogênio para forçar a retirada do acampamento. Quatro índios ficaram feridos.