CUT apoia as greves dos servidores das Universidades Federais e do Judiciário Federal
A CUT sempre defendeu o direito de greve, em especial a dos servidores públicos de todas as esferas. A garantia do direito de greve, do direito à representação e do direito à negociação coletiva estão entre os pilares da nossa construção histórica. Sabemos da crise que ocorre a nível mundial, mas, como sempre dissemos, os trabalhadores não podem e não devem pagar pela crise. Com os servidores públicos não é diferente.
Precisamos superar o histórico legado liberal existente dentro do Estado brasileiro, onde a questão das reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras é vista única e exclusivamente como gasto e não como investimento, pois é impossível conceber um serviço público de qualidade sem servidores respeitados e justamente remunerados.
Desde o dia 28 de maio, os técnico-administrativos das Universidades públicas brasileiras estão em greve. Eles reivindicam, entre outros pontos, a reposição de perdas e aprimoramento da carreira.
Já os servidores do Judiciário Federal que iniciaram sua greve nacional no dia 9 de junho, lutam pela revisão salarial e aprovação do PLC 28 que encontra-se trancado no Senado.
Estes servidores tem enfrentado a intransigência do governo federal em aceitar negociar as justas reivindicações da categoria.
Reafirmamos a resolução da executiva nacional da Central do dia 2 de junho, “nossa luta tem como centro o combate ao PL que estende as terceirizações para a atividade fim e a política de ajuste fiscal promovida pelo Ministro Joaquim Levy, que penaliza os/as trabalhadores/as com a restrição de direitos, o aumento do desemprego e a piora das políticas sociais.”
É por isso que a CUT apoia integralmente a mobilização dos Servidores Federais das Universidades bem como dos trabalhadores do Judiciário Federal.
Não à política de ajuste fiscal do Ministro Levy!
Pelo atendimento das reivindicações dos servidores das Universidades e do Judiciário Federal!
CUT-RS