Contra a perda de direitos: ASSUFRGS mobilizada!
A Assufrgs convoca os trabalhadores da UFRGS, UFCSPA e IFRS a se integrarem ao dia nacional de mobilização “Temer jamais! Nenhum direito a menos!”. Os atos marcados para todo o Brasil são chamados pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, junto com centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais.
Em Porto Alegre, o ato está marcado para as 17h na esquina democrática. Venha para a concentração às 16h30min, em frente à Faculdade de Educação.
Confira a nota da Assufrgs, aprovada em assembleia geral do dia 8/6:
Contra a perda de direitos: ASSUFRGS mobilizada!
Vivemos em uma conjuntura marcada por um golpe de estado patrocinado pelo grande capital e pela mídia, que colocou no poder Michel Temer. Este novo governo aponta para uma política de corte de gastos com saúde e educação, enquanto favorece o capital financeiro internacional. Além disso, está cada vez mais claro que os golpistas estão envolvidos em grandes esquemas de corrupção.
Agora, o que está na mira do Governo Temer são as Leis Trabalhistas. O objetivo do presidente interino e de seus ministros investigados na Lava Jato é atingir as garantias básicas dos trabalhadores. Neste processo, tudo poderá ser atacado: salários, direito de férias, duração da jornada de trabalho. Um exemplo deste ataque aos direitos dos trabalhadores é a a PL 257, que representa o fim de concursos públicos, congelamento de salários, ampliação da terceirização e precarização dos serviços.
Ao mesmo tempo que isto acontece com a política nacional, no contexto da UFRGS, os servidores sofrem com a falta de democracia e com a sonegação de seus direitos. Lutamos, dentro da universidade, pelo direito de ter paridade na escolha do Reitor e Diretores, porque temos apenas o peso de 15% do voto nestas consultas. Lutamos também por implementar a flexibilização da jornada trabalho, que permitiriam melhor atendimento ao público e mais tempo para o aperfeiçoamento dos servidores. Lutamos contra um sistema de controle eletrônico da jornada de trabalho que é injusto e inseguro. Mas o Reitor tem se negado a assinar os processos e tem se mantido surdo às nossas reivindicações.
A única saída para barrar o conservadorismo, a perda de direitos e a falta de democracia é se organizando e lutando por uma sociedade mais justa e democrática. Nós, da ASSUFRGS, temos organizado os servidores da UFRGS, UFCSPA e IFRS, e temos lutado diariamente por uma universidade pública, gratuita e de qualidade.
Apenas a luta muda a vida e transforma a sociedade, por isso seguimos lutando.