PEC 241 é aprovada em 1º turno! Confira quais Deputados gaúchos votaram a favor.
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (10) o texto base da proposta de emenda à Constituição que congela os gastos federais pelos próximos 20 anos. O resultado foi de 366 votos a favor e 111 contra, com 2 abstenções.
VOTOS A FAVOR
PMDB – Alceu Moreira – RS – Sim
PMDB – Darcísio Perondi – RS – Sim
PMDB – Jones Martins – RS – SimPMDB – José Fogaça – RS – Sim
PMDB – Mauro Pereira – RS – Sim
PP – Afonso Hamm – RS – Sim
PP – Covatti Filho – RS – Sim
PP – Jerônimo Goergen – RS – SimPP – José Otávio Germano – RS – Sim
PP – Luis Carlos Heinze – RS – Sim
PP – Renato Molling – RS – Sim
PR – Anderson Ferreira – PE – Sim
PR – Cajar Nardes – RS – Sim
PR – Giovani Cherini – RS – Sim
PRB – Carlos Gomes – RS – Sim
PSD – Danrlei de Deus Hinterholz – RS – Sim
PSDB – Nelson Marchezan Junior – RS – Sim
PTB – Sérgio Moraes – RS – Sim
PSB – Heitor Schuch – RS – Não
PSB – Jose Stédile – RS – Não
PT – Bohn Gass – RS – Não
PT – Henrique Fontana – RS – Não
PT – Marco Maia – RS – Não
PT – Marcon – RS – Não
PT – Pepe Vargas – RS – Não
O Dieese realizou análise sobre o projeto, que não irá somente prejudicar o salários dos servidores públicos, mas afetar toda a funcionalidade do Estado como hoje conhecemos, em um novo regime fiscal baseado somente na evolução das despesas primárias.Entre os pontos destacados pelo Dieese estão as proibições, caso a administração pública descumpra os limites estabelecidos pela PEC. Algumas delas: conceder vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração de servidores públicos; criação de cargos ou empregos; alteração da estrutura de carreira, que implique aumento de despesa; admissão ou contratação de pessoal; realização de concurso público;
Qual o impacto da PEC no salário mínimo?
A proposta também inclui congelamento do valor do salário mínimo, que seria reajustado apenas segundo a inflação. A regra atual para o cálculo deste valor soma a inflação à variação (percentual de crescimento real) do PIB de dois anos antes. Em outras palavras, a nova regra veta a possibilidade de aumento real (acima da inflação), um fator que ajudou a reduzir o nível de desigualdade dos últimos anos. Além de ser o piso dos rendimentos de um trabalho formal regular no Brasil, o salário mínimo também está vinculado ao pagamento de aposentadorias e benefícios como os, por lei, destinados a deficientes físicos.
Com informações da Folha e El País.