A comunidade universitária da UFRGS vem conseguindo em 2016 uma série de vitórias quando o assunto é a democracia nas eleições para as diretorias de unidades. IFCH, FACED e Biblioteca Central são bons exemplos disso, conseguindo aprovar a paridade. Já o ICBS teve mudança positiva na porcentagem para a consulta pública. Saiba mais sobre os avanços clicando aqui.
Porém nesta semana a procuradoria da UFRGS enviou ofício com orientação para que a porcentagem na consulta pública das eleições das unidades da UFRGS seja mantida em 70/15/15, em um entendimento próprio da lei. O ofício, claro, causou revolta na comunidade.
A ASSUFRGS deixa claro que a sua posição é de respeito pela autonomia do conselho das unidades. Lembra também que a questão sobre a ilegalidade da paridade já foi há muito tempo superada, já que outras universidades do país adotam a paridade como entendimento, inclusive, legal.
O Reitor, em reunião com a ASSUFRGS, clique aqui, afirmou que a orientação não partiu da Reitoria e foi uma ação da própria procuradoria devido a reclamações de docentes de algumas unidades. Oppermann disse que também foi surpreendida pelo ofício, mas que é dever da reitoria repassar as informações da procuradoria para as unidades. O Reitor solicitou para a categoria de técnico-administrativos um tempo para poder formalizar um parecer sobre o tema. A previsão é que este retorno seja divulgado na próxima semana.
Caso do ICBS
No mesmo momento em que a procuradoria orientava pela proporcionalidade 70/30 a consulta pública para a diretoria do ICBS enfrenta sua própria polêmica acerca da eleição. A diretora da unidade emitiu nota solicitando a revogação do processo eleitoral que havia conseguido porcentagem de 40/40/20, através do conselho da unidade. O pedido da diretoria se dá após a um questionamento realizado por um docente da unidade que afirma que a porcentagem determinada no conselho fere a lei, que no entendimento dele apontaria para o 70/15/15.
A ASSUFRGS reforça que a autonomia dos conselhos das unidades deve ser respeitada! A comunidade acadêmica está atenta e não deixará que retrocessos na democracia da UFRGS avancem!