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Seminário no IFRS Canoas debateu impactos das contrarreformas do Governo

Ocorreu na tarde do dia 11 de abril, terça-feira, o Seminário Reforma da Previdência e o Esfacelamento dos Direitos Sociais – IFRS Canoas, promovido pelos coletivos de servidores técnicos administrativos e docentes desse IFE e contando com a participação 90 integrantes dos segmentos da comunidade.

Compuseram a mesa Marilinda Marques Fernandes, Advogada especialista em Direito Previdenciário e da Seguridade Social, Márcia Tavares, pela Assufrgs Sindicato, Lúcio Olímpio de Carvalho Vieira, Vice-Presidente da ADUFRGS-PROIFES, Rúbia Liz Vogt de Oliveira, pela Andes Sindicato Nacional seção sindical UFRGS.

Foram debatidos os prejuízos da proposta de contrarreforma da previdência às trabalhadoras e trabalhadores, com ampliação dos anos trabalhados para 49 e da idade mínima de 65 anos. Destacou-se especialmente como as contrarrefornas atingirão, caso aprovadas, principalmente os mais pobres, as mulheres e os trabalhadores e trabalhadoras do campo. 

Além disso, foi lembrado o questionamento da continuidade da tramitação com a divulgação da lista, com denúncias que envolvem 74 políticos, entre estes o Presidente ilegítimo, 8 de seus ministros , 24 senadores e 40 deputados, com abertura de 76 inquéritos pelo ministro Edson Facchin. Incluindo os dirigentes do Congresso e o relator da PEC, Arthur Maia.

Outros aspectos enfatizados foram que o ataque à Previdência integra um conjunto de outras medidas que ferem a dignidade da população,  desmontam a CLT e ferem a Constituição, como também a justificativa da crise pela existência de rombo questionável na Previdência, o argumento da dívida dos Estados e da União que não são auditadas. Legislações essas que garantem cada vez mais lucros e concentração de renda em contrapartida ao empobrecimento do povo, da redução do Estado e dos investimentos sociais em saúde, em educação e às destinadas ao desenvolvimento do País, com aprofundamento do desemprego, da insegurança, com repercussão na circulação de moeda na produção e no comércio, e na sustentação da economia dos municípios.

Por fim, no encerramento, os palestrantes enfatizaram a necessidade da ampliação da resistência ao golpe aos nossos direitos, e o fortalecimento da unidade, chamando à participação na greve geral no dia 28 de abril, chamada pelo conjunto das centrais de trabalhadores.