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40 milhões de trabalhadores aderiram à maior GREVE GERAL dos ultimos 30 anos

O sucesso da greve se contabiliza pelo número de trabalhadores que pararam. De acordo com as centrais sindicais, cerca de 40 milhões de trabalhadores aderiram à greve. É a maior paralisação dos últimos 30 anos.

A unidade garantiu a vitória da Greve Geral de 28 de abril

Desde as primeiras horas da manhã surgiram fortes indicios de que o dia 28 de abril entraria para a história com a primeira greve geral desde 1996 no Brasil. Em diversas rodovias do país pneus foram queimados em protesto. Em Porto Alegre, náo diferente de outras capitais, ocorreram piquetes nas saídas dos estaciocamentos do transporte público. A Assufrgs participou pela manhã da paralisação das empresas de ônibus, como parte da GREVE GERAL contra as reformas do governo ilegítimo de Temer. A atividade unificou técnico-administrativos, estudantes, professores e trabalhadores de outras categorias, desde às 4h da manhã.

Desde a madrugada, os movimentos sociais organizados começaram a parar as empresas e vias mais importantes em cada região. Além das centrais e sindicatos, tiveram um papel de destaque os movimentos populares, indígenas, estudantis e de combate às opressões. A causa comum da luta contra a reforma da previdência permitiu uma unidade que há tempos não se via nos movimentos sociais.

Caminhadas

Em Porto Alegre uma caminhada, que começou com concentração entre o Largo Glênio Peres e a Esquina Democrática, por volta das 12h de sexta-feira (28), levou 50 mil pessoas às ruas de Porto Alegre. A multidão marchou por pontos já tradicionais nos protestos, como o Viaduto da Conceição a Av. Loureiro da Silva, até chegar ao Largo Zumbi dos Palmares, na Cidade Baixa. A base da Assufrgs Sindicato marcou presença na caminhada.

Já em São Paulo mais de 70 mil pessoas se reuniram no largo da Batata e marcharam em direção ä casa de Michel Temer. Em Salvador foram 100 mil pessoas, fortaleza 70 mil, 

Repressão policial

A Policia reprimiu estudantes da UFRGS durante "trancaço" da Av. Bento Gonçalves, que fez parte das manifestações da GREVE GERAL. Com o uso desproporcional do batalhão de choque a policia se posicionou na entrada do pórtico da universidade, após conduzir violentamente o recuo dos estudantes para dentro do espaço da Universidade, usando de gás lacrimogêneo a PM "encurralou" os manifestantes dentro do Campus do Vale UFRGS. 

Por todo o país a cena de repressão policial se repetiu. Em São Paulo pessoas foram detidas em diferentes delegacias, sendo que 6 delas (ativistas do MTST) estão ameaçadas de responder por associação criminosa. A repressão no Rio de Janeiro também foi brutal, muito além do que é habitual até mesmo para os padrões da PM-RJ. Mas mesmo a repressão, em geral, não impediu as belas manifestações que vimos ao longo do dia. 

A mídia golpista

A grandemídia fez de tudo para esconder o movimento, e quando isso ficou simplesmente impossível, devido à força da paralisação, trataram de tentar desmoralizar a luta. A cobertura da mídia foi absolutamente vergonhosa, e demonstrou o verdadeiro caráter da imprensa oficial no Brasil. Para a mídia tradicional, tudo não passou de “um dia de protestos”, “organizado por sindicalistas”, que estava atrapalhando muito o trânsito. Essa posição da mídia tradicional do brasil só comprova a necessidade de uma m[idia alternativa cada vez mais forte, que mostra os fatos verdadeiros.

Com informações de Esquerda Online, Sul 21, Ocupa Tudo Brasil, Midia Ninja e Jornalistas Livres