Em defesa dos presos políticos da Greve Geral
No último dia 28 de abril três ativistas do MTST foram presos sem que fosse apresentada qualquer prova contra eles. Juraci Alves dos Santos, Luciano Antonio Firmino e Ricardo Rodrigues dos Santos estão na carceragem do 63º DP até hoje, mantido presos sem nada comprovado, “em nome da ordem pública”, segundo a juíza Marcela Fillus Coelho, sem qualquer base a não ser o “relato” dos policiais militares.
Um dos companheiros é acusado de prática de incêndio, quando nada chegou a ser queimado na manifestação da qual eles participavam. Outros dois são acusados de explosão, sem que qualquer rojão fosse encontrado.
Os três são acusados de “incitação ao crime”, como se fosse crime dirigir palavras de ordem contra as reformas – estas sim criminosas – trabalhista e previdenciária. São três presos políticos da Greve Geral, presos num ato que caminhava pacificamente até que a polícia, covardemente, começou a jogar bombas nos manifestantes.
A prisão dos integrantes do MTST é claramente política, persecutória, ilegal e é uma tentativa de criminalizar a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo. Das 21 pessoas detidas pela polícia em São Paulo nas manifestações de sexta-feira, os integrantes do movimento social são os únicos que ainda não foram liberados.
A juíza Marcela Filus Coelho, que determinou a prisão preventiva de três militantes MTST usou suas redes sociais para confirmar a participação em atos do "Vem Pra Rua", um dos líderes dos protestos a favor do impeachment.
Com informações da Intersindical e da Carta Capital.