ASSUFRGS encaminha pauta dos técnicos em reunião com Reitoria
Depois de promessa de reabertura de diálogo com os técnico-administrativos da UFRGS, a reunião com a Reitoria, embora não seja conclusiva, tirou encaminhamentos que podem resultar em avanços.
Apresentadasponto a ponto, as pautas da categoria geraram uma proposta para a possível construção de mediações. A preocupação com a constituição de uma ponte de diálogo entre as partes, que possa garantir um fortalecimento da universidade em tempos difíceis, foi elencada por sindicato e administração.
A Coordenação também fez a entrega de documentos repudiando o corte de verbas para as IFES e solicitando que a Andifes pressione o MEC e MPOG para a liberação de verbas e para a abertura de negociação com a Fasubra. A iniciativa faz parte de uma ação nacional encabeçada pela Federação.
Flexibilização
Entreas propostas encaminhadas sobre o tema, como uma primeira mediação, foi indicado a diminuição da quantidade mínima de servidores por unidade/turno, de 4 para 3 TAEs. O impacto dessa mudança será avaliado até o mês de novembro, com a perspectiva de avançar na redução. Indicou-se que os processos que já estão em conformidade com a Portaria nº 3.183/2017 sejam concluídos, e que a Comflex permaneça realizando os debates de alteração da portaria, para inclusão de pontos existentes na anterior.
Liberdade e autonomia sindical
Foi garantida pela administração da universidade a participação nas atividades institucionais, como conselhos e comissões, a exemplo das COSATs. Para além, a Reitoria comprometeu-se em realizar um diálogo com os diretores das unidades, com o objetivo de viabilizar a atuação sindical, no mesmo formato. Também será agendada uma reunião da Assufrgs com a PROGESP, para que o tema seja debatido de maneira mais detalhada, onde o sindicato apresentará cada situação e suas especificidades, para construir uma parametrização dos procedimentos a serem seguidos em cada atividade.
Democraciana UFRGS
AReitoria comprometeu-se em convocar uma reunião com as entidades representativas dos diversos setores da comunidade universitária para abrir o diálogo sobre os métodos de escolha dos cargos diretivos. Foi levantada a necessidade de que este diálogo seja feito antes do período eleitoral que escolhe a Reitoria, para que o debate possa ser feito de maneira mais tranquila.
A idéia é construir uma proposta de democratização dos critérios, diálogo no qual o sindicato se posiciona favorável à paridade.
Conjuntura nacional
Arespeito do corte de verbas nas Universidades, o reitor Rui Oppermann, que foi recentemente eleito para a direção da ANDIFES, afirmou que está empenhado em garantir junto ao MEC os recursos necessários. Indagado sobre sua declaração a respeito do parcelamento de salários, esclareceu que esta não é sua intenção, mas pode ser uma medida do Governo Federal, devido a emenda constitucional de congelamento dos investimentos públicos.
Tambémfoi tratada a situação da UNILA – Universidade Federal da Integração Latino-Americana, que sofre um processo que prevê sua extinção. A Assufrgs irá elaborar uma moção de repúdio ao ataque à UNILA, para ser apresentada nesta sexta no CONSUN.
Aguardamosa concretização dos encaminhamentos feitos nesta reunião.