Movimento Novembro Negro realiza atividade dia 20 na UFRGS

13 de novembro de 2017 Imprensa Assufrgs

Foi a partir de 2007 que os negros oriundos de escolas públicas conquistaram o direito de ingressar na UFRGS através das cotas. Uma década depois, 5.501 estudantes (autodeclarados pretos ou pardos) já ocuparam os bancos da universidade vencendo a luta contra a histórica exclusão dessa etnia. Para comemorar essas conquistas e lembrar todas as outras que ainda são necessárias, sobretudo a permanência em uma instituição de ensino público, que dia 20 de Novembro será feita uma foto coletiva com todos os negros da universidade, incluindo alunos, técnico-administrativos, professores e funcionários terceirizados, cotistas ou não.

A foto coletiva intitulada “Sim, representatividade importa”, ocorrerá na segunda-feira, dia 20 de novembro, às 12h30min, na frente da Reitora, no Campus Central. A iniciativa integra o Novembro Negro na UFRGS que busca dar visibilidade às minorias e estimular o diálogo em torno de assuntos relevantes que nem sempre conseguem o merecido reconhecimento.

Desde o vestibular de 2008, conforme a Coordenadoria de Ação Afirmativa (CAF), 500 alunos cotistas já colaram grau. Atualmente, há 3.540 discentes matriculados e além disso, já ocorreram concursos para docentes e técnicos também com reserva de vagas para candidatos Autodeclarados Negros (pretos ou pardos).

Quer saber mais sobre o Novembro Negro na UFRGS, acesse: ufrgs.br/faced/novembronegro/

O Novembro Negro é uma iniciativa da Faculdade de Educação (Faced), Coordenadoria de Acompanhamento do Programa de Ações Afirmativas (CAF), Pró-Reitoria de Extensão (PROREXT), Instituto de Letras, Departamento de Educação e Desenvolvimento Social (DEDS), Coletivo de Negras e Negros Faced, Colégio de Aplicação, via Projeto de Extensão Diversidade e Escola no Espaço Metropolitano, Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (SMED), Instituto de Artes, Comunidade Morada da Paz, Curso de Aperfeiçoamento UNIAFRO – Política de Promoção da Igualdade Racial na Escola, Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Africanos (NEAB), Instituto de Letras, Escola de Enfermagem e Saúde Coletiva, Instituto de Psicologia, através do Núcleo de Pesquisa em Sexualidade e Relações de Gênero (NUPSEX), Centro Interdisciplinar de Pesquisa e Atenção à Saúde (CIPAS) e Clínica de Atendimento Psicológico.

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