Ato das mulheres pela democracia lota Praça da Matriz
A ex-presidente Dilma Rousseff discursou por volta das 12h. Dilma retomou o histórico do golpe que levou ao seu impeachment, em um primeiro momento, e à retirada de direitos com aprovações de reformas como a trabalhista, da terceirização e da PEC 95, que ela chamou de segundo momento do golpe. Segundo ela a tentativa de incriminar o ex-presidente Lula é o terceiro momento deste golpe. “Eu espero que o judiciário desse país resgate o fato de vivermos em uma democracia. Se existe uma área de atuação que não pode se tornar suspeita para a população, durante uma democracia, é a justiça. A justiça tem que ser isenta. Não pode condenar inocentes. Se a justiça é injusta em um caso, quem garante que não será em outros? Hoje está claro que há uma crescente indignação, por que o Lula está sendo condenado enquanto é inocente, enquanto isso outros com gravações e malas de dinheiro estão protegidos e podem concorrer livremente. Nós não temos um plano B. Ter plano B quando se trata de inocente é covardia. As mulheres desse país já demonstramos, se tem alguma coisa que não somos, é covardes!”
Confira o recado das mulheres da Assufrgs instantes antes do início do evento desta manhã:
O ex-presidente Lula está aguardado para comparecer em ato na Esquina Democrática no centro de Porto Alegre neste dia 23, às 18h. Na quarta-feira (24), em Porto Alegre, a 8ª Turma do TRF-4 decidirá se mantém ou não a condenação a 9 anos e 6 meses de prisão imposta pelo juiz federal Sergio Moro em julho de 2017. Em 2016, o Ministério Público Federal denunciou Lula por ter recebido R$ 3,7 milhões em propinas por meio de um apartamento triplex.
Concentração chamada pela Assufrgs na tarde deste dia 23 de janeiro, encontrou companheiros do MTST. Todos marcharam juntos rumo ao ato em defesa da democracia:
Galeria de fotos:
Fotos: Vitor Hugo Xavier/Assufrgs Sindicato