Coordenação da Assufrgs reúne com Reitoria da UFRGS para tratar da paridade, flexibilização e login

A Coordenação da Assufrgs Sindicato esteve em reunião com a Reitoria nesta segunda-feira (16/04) para tratar de assuntos de interesse da categoria, como paridade, flexibilização e login. A Coordenação destacou que, enquanto as cobranças em relação aos TAES avançam, as negociações não tem ocorrido nem tido resultados, causando o deterioramento cada vez maior das relações de trabalho na UFRGS. Também foram informados a reitoria os casos de assédio cada vez mais frequentes na Universidade, a partir da adoção do login.

Estiveram presentes os coordenadores Jeronimo Menezes Mariane Quadros e Rosane Procaska. Pela Reitoria, Rui Oppermann, Jane Titikian e João Roberto Braga de Mello. Pela Progesp Maurício Viegas e Vânia Pereira.

Paridade

A coordenação lembrou que uma das pautas históricas dos técnicos, bem como da comunidade universitária, é a paridade. A Reitoria se comprometeu abrir o debate sobre o formato da eleições dos dirigentes na universidade após o período eleitoral, em 2019. Para a reitoria, o debate seria influenciado pelas eleições gerais, polarizando as posições e dificultando o debate. Rui Oppermann reafirmou o compromisso de promover o debate no próximo ano, a ser construído em conjunto com as entidades representativas de técnico-administrativos, estudantes e professores.

Para a Assufrgs, o debate deve ser iniciado o quanto antes, de forma a ter mais tempo para desenvolver a discussão até as próximas eleições para reitor, em 2020.

Flexibilização

O sindicato quer retomar a discussão sobre as novas regras que tornaram a flexibilização extremamente restritiva na Universidade. Muitos técnicos desconhecem que o número mínimo de servidores por turno caiu de quatro para três, já que a portaria com esta regra não está no site da Progesp. Ainda, o sindicato quer reduzir este número para dois, além de debater as demais regras e ampliar o atendimento nos três turnos.

A reitoria informou que as flexibilizações estão sendo alvo de auditoria da CGU, o que dificulta alterações neste momento. Também informou que a carga horária dos docentes está sendo auditada.

Leitores biométricos

A Coordenação criticou o formato de comunicação da Reitoria com os TAES, que mais uma vez foram comunicados via ofício do uso obrigatório do leitor biométrico a partir de 16/4. Lembrou que dia 29/3 foi protocolado documento pedindo uma série de informações e a suspensão da implantação dos leitores biométrico em caráter obrigatório. O documento ainda não foi respondido.

Agora, a Reitoria pretende que os dados os login se comuniquem com a frequência. A Assufrgs ressaltou que realizar este procedimento sem a devida negociação sobre as situações específicas da universidade – bem como sem resolver os excessos cometidos pelas chefias – vai causar prejuízos, inclusive financeiros, aos técnico-administrativos. Foi insistida a necessidade de uma negociação efetiva em que se garanta os direitos dos técnicos, porém com pouco avanço. A Reitoria se comprometeu apenas em chamar o sindicato tão logo o formato desta integração login-frequência seja definido, antes de sua implantação.