Assembleia de Mobilização aprova luta em defesa da democracia
A Assembleia Geral de Mobilização, realizada em 10 de outubro, na Faced, ocorreu três dias após o resultado do primeiro turno das eleições. A atividade convocou os técnico-administrativos da UFRGS, UFCSPA e IFRS para debater sobre a gravidade do atual cenário político no Brasil. Após intenso debate entre os colegas presentes, a Assembleia aprovou por aclamação a agenda de atividades em defesa da democracia, contra os projetos de retirada de direitos da população e contra a educação pública gratuita e de qualidade. Foi tirado em assembleia um calendário de atividades, com panfletagens em diversos pontos de Porto Alegre.
A primeira atividade será nessa segunda-feira, 15 de outubro, às 18h na Esquina Democrática. Até o dia 27 de outubro vamos dialogar com a população de Porto Alegre, em diferentes bairros, sobre os ataques contra a democracia nessa corrida eleitoral, a importância da constituição de 1988 e a atual política de retirada de direitos da população, que são pautas deste segundo turno das eleições. Além da categoria, estava presente representação do DCE/UFRGS.
Além da Assufrgs e DCE, a APG e o ANDES, também se posicionaram em defesa da democracia e contra o autoritarismo e retirada de direitos e preparam atividades para dialogar com a comunidade,dentro e fora da universidade. O Conselho Universitário da UFRGS, também publicou uma nota, na última sexta-feira, com sua posição sobre o avanço de posições autoritárias e violentas, neste processo eleitoral. Leia aqui.
Contra a retirada de direitos, pela democracia
O candidato à presidência da república do PSL, Jair Bolsonaro, é abertamente defensor da ditadura militar e das torturas praticadas durante o regime. Atualmente, ele votou a favor da PEC do congelamento dos investimentos na universidade pública, na educação como um todo, na saúde pública e inclusive, na segurança pública. É favorável à privatização generalizada das estatais e seu candidato à vice, é contra a estabilidade no serviço público e o 13 salário. Além de uma posição entreguista da soberania nacional, o discurso do candidato legitima a violência e a mentira, o que pode ser comprovado através dos inúmeros casos de agressões sofridas por aqueles que se opõem à suas propostas; e a quantidade de mentiras espalhadas como notícias, através dos aplicativos de mensagens e redes sociais.
Nesses próximos dias vamos para as ruas dialogar com a população, sobre a real ameaça da volta de um governo autoritário no Brasil. A Assufrgs é um sindicato autônomo e independente de partidos políticos , governos e patrões. Estivemos na luta, ao lado da categoria em TODOS os governos desde a década de 1980. Hoje entendemos que Bolsonaro é um retrocesso para nossa categoria e para toda a população brasileira. Acreditamos que Fernando Haddad é uma saída que respeita a democracia e liberdades individuais, além de se colocar à favor da revogação das medidas do Governo Temer, como retirada de direitos, congelamento de investimentos públicos e ataque às políticas sociais.
Por respeito aos 67 anos de luta da Assufrgs Sindicato, que historicamente se colocou em defesa da categoria de técnico-administrativos da UFRGS, UFCSPA e IFRS; pelo direito da população em ter uma educação pública, gratuita, e de qualidade; pela defesa dos nossos direitos trabalhistas e de aposentadoria; e pela liberdade de ser oposição, sempre na defesa das liberdades individuais e da democracia!
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