GT da UFRGS, com membros da categoria, analisa nova denúncia no MPF sobre o registro da jornada de trabalho
Na manhã desta quinta-feira (14) ocorreu na UFRGS a reunião do GT das IN-01 e IN-02. O encontro se deteve no expediente do MPF enviado á UFRGS, solicitando a manifestação da universidade sobre a não vinculação do Ponto Eletrônico com a Folha de Pagamento. O questionamento do MPF foi motivado por denúncia e a UFRGS tem 20 dias para apresentar resposta. Após o contato do MPF o Gabinete do Reitor enviou solicitação de manifestação do GT, sobre o tema, com a finalidade de instrumentalizar a resposta da UFRGS junto ao MPF.
Na tarde de quarta-feira os membros do GT tiveram acesso ao teor da denúncia, possibilitando que os representantes da Assufrgs, tivessem enfim uma análise previa do assunto, ainda que rapidamente. Na reunião do GT o tema foi extensamente debatido, sendo observado de forma consistente que a denúncia apresentada não tem correspondência com a realidade da Universidade. Nesse sentido, o GT entendeu e sugeriu ao Gabinete do Reitor que a UFRGS deve deter-se, em sua resposta ao MPF, apenas na demonstração de que os fatos narrados não são verdadeiros, uma vez que está em vigência na Universidade um instrumento de controle de jornada dos técnico-administrativos, o qual tem vínculo com a folha de pagamento.
Esse entendimento por parte do GT foi importante, uma vez que o denunciante se ateve a essa questão sem nem mesmo apresentar qualquer demonstração do que alegou. Em que pese a vulgaridade da denúncia, o Gabinete do Reitor solicitou ao GT, “com o objetivo de melhor instruir a resposta a ser dada ao MPF”, recomendações “quanto à manutenção do sistema próprio de registro da UFRGS” e a “ativação do sistema de parametrização desse sistema à luz da IN-2”.
Quanto ao primeiro ponto, após longo debate, o GT entendeu que os trabalhos estão em fase de análise e estudos necessários, devido à complexidade, das questões suscitadas pela IN-02, com tendência a manutenção do sistema próprio da UFRGS. Quanto ao segundo ponto, foi também de entendimento no GT de que são necessárias a continuidade de estudos e debates, inclusive com os técnico-administrativos como um todo, sobre os parâmetros apresentados na IN-02.
A ASSUFRGS continuará atenta na defesa dos interesses dos colegas técnicos, bem como na defesa da Universidade Pública e da garantia dos Direitos Sociais, rechaçando toda e qualquer atitude denuncista, das quais decorrem sempre enormes prejuízos à sociedade, uma vez que impulsionam diversos entraves e deterioram as condições da realização do ensino, pesquisa e extensão nas Universidades e Institutos Federais. Dessa maneira, é de extrema importância que também a UFRGS, através da Reitoria, ofereça uma resposta ao MPF que demonstre a falsidade, a vulgaridade e a torpeza de tais atitudes, demonstrando que não há motivos para questionar o trabalho sempre dedicado e eficiente dos técnico-administrativos em educação.