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22 de março comprova força da união da classe trabalhadora contra a reforma da previdência

O dia 22 de março foi marcado por manifestações unitárias da classe trabalhadora em diversas cidades do país. As atividades foram organizadas por dez centrais sindicais e pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. O ato comprovou o fôlego de luta e a importância que a pauta da defesa da aposentadoria tem para os trabalhadores do país. Mesmo após duas manifestações nacionais, 08 de março – dia internacional das mulheres – e 14 de março – um ano sem Marielle Franco – os trabalhadores compareceram aos milhares nas principais capitais. São Paulo contou com mais 60 mil pessoas reunidas na Avenida Paulista. No Rio de Janeiro foram 30 mil e em Recife 10 mil. Foi um passo importante na construção da greve geral nacional.

Vários atos começaram já pela manhã. Em Salvador, cerca de 10 mil manifestante saíram em passeata contra a destruição da previdência brasileira. Em Curitiba, a manifestação começou às 9 horas da manhã. Já em Goiânia, logo cedo uma carreata ocupou o estacionamento do Estádio Serra Dourada e seguiu para BR-153. Além das capitais, centenas de municípios do interior tiveram atos contra a reforma da Previdência.

Em Porto Alegre milhares lotaram a Esquina Democrática, e seguiram em caminhada pelas ruas do centro, sob a palavra de ordem “Não Passará”. A fala mais repetida durante a atividade foi a de que, ao contrário da propaganda oficial do governo federal, a reforma não irá combater privilégios. Outro ponto destacado pelas lideranças sindicais no carro de som, foi a preocupação com a proposta de capitalização, espelhada no Chile, onde a maioria dos aposentados chilenos recebe hoje um valor abaixo de um salário mínimo. Ao final das falas, que se estenderam por cerca de 01h30, os manifestantes partiram em caminhada da Esquina Democrática pela Av. Borges de Medeiros até o Largo Zumbi dos Palmares, onde o ato foi encerrado.

A Assufrgs Sindicato realizou na tarde do dia 22 de março, em parceria com o CSPM Advogados Associados, um painel sobre os impactos da Reforma da Previdência na vida das mulheres. A Atividade lotou a Sala 102 da Faced. Participaram da mesa Berna Menezes, Coordenadora da Assufrgs; Juliane Furno, Doutoranda em Desenvolvimento Econômico UNICAMP; Lúcia Garcia, Economista do DIEESE; e Guilherme Pacheco Monteiro, Advogado CSPM Advogados. Após a atividade a Assufrgs convocou uma concentração em frente à Faced. O grupo de técnico-administrativos, alunos e professores da UFRGS, seguiu em marcha pelas avenidas João Pessoa e Salgado Filho, até chegar ao encontro do ato unitário na Esquina Democrática. A Assufrgs fez uma transmissão AO VIVO do evento. Confira o vídeo abaixo:

Fonte: Sul21 e Brasil de Fato

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