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30 de maio: Assufrgs adere à data, convoca Assembleia Geral e participação no ato da esquina democrática 

A manifestação do dia 15 de maio de 2019 já é considerada uma das maiores mobilizações populares da história do Brasil. Mais de um milhão de pessoas foram às ruas, nas principais cidades do país, em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade. Sem sinais de enfraquecer o movimento, estudantes e trabalhadores seguem mobilizados para mais um dia de luta, 30 de maio!

A Assufrgs Sindicato convoca a categoria dos TAEs da UFRGS, UFCSPA e IFRS a aderir à data. Nossa programação inclui Assembleia Geral às 14h e caminhada rumo ao centro para a participação no ato unitário das 18h, na Esquina Democrática. A data é também estratégica para seguir na construção de uma GREVE GERAL no dia 14 de junho contra a Reforma da Previdência! Confira a agenda completa:

Agenda Assufrgs
30 de maio

Assembleia Geral da Assufrgs 
14h – Faced (Sala 102)
Pautas:
1) Adesão à GREVE GERAL do dia 14 de junho
2) Pelo direito de defender a universidade: interligação do login UFRGS e IN nº2 (leia mais abaixo)
3) Eleição de delegados para a Plenária da Fasubra, 08 e 09 de junho
4) Substituição na Coordenação de Aposentados
5) Caminhada em direção ao ato unificado na Esquina Democrática. Concentração às 17h, na Faced.

Segundo grande ato em Defesa da Educação
18h – Esquina Democrática

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Pelo direito de defender a Universidade!
 

Mesmo com a grande adesão da comunidade da UFRGS ao dia 15 de maio e o discurso da reitoria e das direções em defesa da educação pública, a Assufrgs recebeu inúmeros relatos de colegas TAEs que estão tendo dificuldade com o login, após aderirem à greve. Ou seja: estudantes, professores e TAEs participaram da manifestação, todos vão recuperar as atividades não realizadas, mas somente os técnico-administrativos em educação da UFRGS podem sofrer desconto de salário. Nunca nos negamos a recuperar o trabalho não realizado, nem a trabalhar a mais pela necessidade do serviço, mas a cobrança burocrática das horas de greve em nada melhora o serviço e ainda dificulta a luta pela manutenção da Universidade.

A Assufrgs Sindicato repudia a posição contraditória da Reitoria e de algumas direções de unidade da UFRGS, que de forma administrativa dificultam a luta da comunidade universitária em defesa da educação. Para piorar, a Reitoria ainda segue a passos firmes com a integração do login com a frequência, a partir da frequência do mês de junho. A decisão enfraquece a mobilização e ameaça ainda mais o direito da categoria de defender a universidade.

A posição da administração representa uma quebra da unidade com os técnicos em defesa da educação pública, em uma conjuntura que requer unidade contra os ataques do atual governo, que tem objetivo claro de sucatear as IFEs! A reitoria está de que lado? Exigimos um posicionamento da administração da UFRGS que dê suporte às mobilizações em defesa da educação, não que dificulte a luta.

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Tsunami em defesa da educação é resultado dos ataques do Governo Bolsonaro

Dia 15 fomos milhares nas ruas de todo o país defendendo a educação pública, gratuita e de qualidade em todos os níveis e contra a reforma da previdência de Bolsonaro e Guedes. Na UFRGS, na UFCSPA e no IFRS, a ASSUFRGS foi agente na mobilização e na unidade entre os segmentos da comunidade universitária. Saímos mais unidos e preparados para a greve geral dia 14 de junho.

Em menos de seis meses, o governo Bolsonaro se mostra incapaz de governar o país. A educação pública é a bola da vez do desgoverno. O desprezo do governo pela educação e consequentemente pelo futuro da população se mostra evidente quando Bolsonaro corta R$ 7,4 bilhões do orçamento do MEC, atingindo a educação básica, as universidades e os institutos federais. O plano de Bolsonaro é acabar com o sistema público de educação, reconhecido por sua excelência no ensino, pesquisa e extensão, na produção do conhecimento e no retorno à sociedade com ciência e tecnologia.

Nós defendemos uma educação pública de qualidade, gratuita e inclusiva.
Nós defendemos a manutenção das cotas e das verbas nas universidades públicas e nos institutos federais.
Nós defendemos as melhores condições para o ensino, a pesquisa e a extensão.
Nós defendemos os trabalhadores da educação.

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Precisamos investir em educação, e não cortar!

Bolsonaro deveria estar preocupado com o financiamento do ensino básico, que precisa ser negociado com o Congresso ainda neste ano e afeta cerca de 40 milhões de alunos em todo o país; a formação de professores, inadequada em todos os níveis; a distorção idade/série, em especial no ensino médio (no qual 28,2% dos alunos não estão na série em que deveriam); o acesso ao ensino superior, que precisa chegar a 50% da população adulta até 2024; os cortes de bolsas de pós-graduação, que ameaçam a produção científica; e a alfabetização — mais da metade dos alunos chega ao terceiro ano do ensino fundamental com níveis insuficientes em leitura e matemática. O corte de orçamento no MEC somente irá acentuar os problemas na educação do país!

A mobilização da educação reforça o chamado para a GREVE GERAL!

Dia 30 de maio vai ser maior! Rumo à GREVE GERAL no dia 14 de junho! 

Não aos cortes na educação pública, contra a reforma da previdência!