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13 de agosto: trabalhadores e estudantes definem nova data nacional em defesa da aposentadoria, da educação e por empregos

Os ataques de Bolsonaro à Educação e aos direitos da população não param, mas a luta para enfrentar os absurdos desse governo também não! As centrais sindicais e movimentos sociais convocam, em 13 de agosto, o Dia Nacional de Mobilização, Paralisações, Assembleias e Greves contra a Reforma da Previdência, em Defesa da Educação Pública e por Empregos.

A data foi definida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e conta com a adesão das centrais sindicais e da União Nacional dos Estudantes (UNE). A Fasubra está convocando dia de GREVE NACIONAL da categoria de técnico-administrativos em educação. A Assufrgs adere ao chamado e convoca a categoria a PARALISAR suas atividades na UFRGS, UFCSPA e IFRS!

A programação unitária em Porto Alegre já tem suas primeiras atividades confirmadas e a Assufrgs segue em contato com as centrais sindicais e movimentos sociais para a construção da agenda.

AGENDA 13 DE AGOSTO – PORTO ALEGRE

GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO – PARALISAÇÃO NA UFRGS, UFCSPA E IFRS

10h – Painel “O Futuro das Universidades e Institutos Federais no Brasil”, na UFSCPA.

12h – Mobilização do IFRS, em frente ao campus PoA.

14h – Aula Pública”Future-se: a extinção da educação pública federal”, com Antonio Gonçalves, Presidente do Andes-SN – em frente à FACED/UFRGS

16h – Concentração em frente ao Palacio Piratini

17h – Concentração na Esquina Democrática

18h – Realização do ato unitário em defesa da educação pública, contra a Reforma da Previdência e por empregos.

Bolsonaro vai destruir a Educação pública

A situação da educação no país é cada vez mais preocupante. Ao invés de resolver os problemas históricos do setor, cuja realidade é de escolas sucateadas, má qualidade de ensino, professores mal remunerados e baixo acesso ao ensino superior, a postura de Bolsonaro e de seu ministro Abraham Weintraub é de desprezo total pela Educação.

Em seis meses de governo, a política adotada até agora é de destruição da educação pública, seja com ataques à Educação Básica (ensino fundamental e médio), seja às universidades.

Não bastassem os cortes anunciados ainda no início do ano no valor de R$ 5,7 bilhões, no último dia 17 de julho o MEC anunciou o projeto Future-se, que nada mais é que a privatização das universidades públicas!

As instituições de ensino interessadas em aderir ao projeto serão obrigadas a contratar organizações sociais (OSs) para a gestão de recursos da educação “sem a necessidade de chamamento público”. Em suma, essas OSs receberão recursos públicos para atividades de gestão e terão direito de uso sobre espaços também públicos, que antes eram das instituições. Na prática tira dinheiro da educação pública e coloca na iniciativa privada.

Entre as medidas, o projeto estabelece limite de gasto com pessoal das universidades; permite Parcerias Público-Privadas (PPPs); contrato de gestão com OS para cuidar de contratos de serviços de limpeza e segurança; incentivos via Lei Rouanet por atividades culturais; permite a aplicação de investimentos das universidades na Bolsa de Valores; e a criação de startups pelas reitorias.

Desemprego e ataque à aposentadoria pública

O dia 13 de agosto será, portanto, um dia de tomar as ruas e realizarmos um novo “tsunami” contra os ataques desse governo, a exemplo das manifestações que tomaram as ruas do país nos dias 15 e 30 de maio, a greve geral em 14 de junho e a mobilização de estudantes em Brasília no dia 12 de julho.

Mas, além da pauta da educação, temos ainda a luta contra a Reforma da Previdência. O projeto da reforma foi aprovado em 1° turno pela Câmara dos Deputados, mas ainda terá de passar por uma segunda votação na Câmara antes de ir para o Senado, onde também terá de ser votada em dois turnos. Portanto, a luta para impedir que essa reforma seja aprovada ainda não acabou. É hora de botar pressão total sobre os 379 parlamentares que votaram pelo fim das aposentadorias. Todos às ruas!

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