Assufrgs convoca PARALISAÇÃO na UFRGS, no dia 18, para discutir a PARIDADE no Salão de Atos
A Assufrgs Sindicato convoca PARALISAÇÃO dos Técnico-Administrativos em Educação da UFRGS no dia 18 de dezembro, próxima quarta-feira. O objetivo do movimento paredista é mobilizar a categoria para lotar o Salão de Atos da UFRGS, onde ocorrerá um Debate sobre a consulta para Reitor na UFRGS.
A atividade só foi oficialmente convocada, e seu formato e palestrantes revelados, após pressão da Assufrgs Sindicato, que espalhou pelos campi da universidade cartazes convocando a comunidade à lutar pela Paridade e lembrando a data, que havia sido prometida pela administração. Saiba mais aqui.
Segundo a reitora em exercício, Jane Tutikian, o painel terá um caráter “informativo”, sem posicionamento. Toda a comunidade será chamada a participar, com validação do abono para TAEs. De acordo com a reitoria este será o início dos debates sobre o assunto, que devem seguir em 2020.
É importante lotar o Salão de Atos no dia 18 de dezembro! A paridade é uma pauta histórica da nossa categoria e entende, apesar de todos os problemas, que é importante que este debate esteja começando. Chamamos toda a comunidade universitária que defende a democracia, a paridade e a universidade a estar em peso nesta atividade! Democracia começa em casa! Paridade Já!
Além da pauta interna, por mais democracia na UFRGS, a PARALISAÇÃO dos TAEs da universidade também convoca a categoria para apoiar a mobilização dos servidores estaduais na Praça da Matriz, contra o pacote de maldades de Eduardo Leite.
Ofício de paralisação na UFRGS (18/12) -> Of 21819
Programação do Debate Sobre a Consulta para Reitor na UFRGS
Dia 18/12, no Salão de Atos
9h30min – Mesa com o Secretário Executivo da Andifes, Gustavo Balduino, e entidades da comunidade universitária. O representante da Andifes vai dar um panorama de como está a questão das eleições para Reitor nas demais Ifes do país. 15 minutos de fala para cada participante, após 30 minutos de intervenções da plateia.
14h30min – Mesa sobre Legislação e histórico das eleições na UFRGS. Professor e procurador-geral da UFRGS Saulo Pinheiro Queiroz; Professor e Diretor da Faculdade de Direito, Danilo Knijnik; e Professor e Pró-Reitor de Graduação, Celso Loureiro Chaves. 30 minutos de fala para cada participante, após 30 minutos de intervenções da plateia.
Avaliação inicial da Assufrgs sobre o debate no dia 18
Debate tardio – A Coordenação entende que este debate começou tarde, no “apagar das luzes” de 2019, e numa época em que a Universidade começa a se esvaziar. Lembramos que viemos demandando desta gestão a abertura do debate – uma promessa da campanha – desde 2017.
Faltou participação das entidades – Na nossa avaliação, o debate seria melhor construído se tivesse a participação das entidades na organização. Por isso, a Assufrgs vai buscar as demais entidades para organizar debates voltados à comunidade universitária.
Falta de diversidade no painel jurídico – Conhecemos a interpretação dos convidados para o painel da tarde, devido às discussões ocorridas nos outros anos. Porém, esta interpretação jurídica não é majoritária e a Assufrgs poderia indicar pessoas da área que defendem a legalidade da paridade. Esta preocupação foi colocada na reunião, ao que a vice-reitora informou que outras interpretações poderão ser colocadas dentro dos 30 minutos de debate com a plateia.
Paridade é democrática e legal – A paridade é um avanço para a democracia interna. E é uma necessidade ainda maior em um momento em que a comunidade terá que defender a Universidade e pressionar para que o nome indicado seja nomeado pelo Governo Federal. A paridade também é legítima do ponto de vista legal. Aliás, até mesmo o governo Bolsonaro reconheceu a legalidade da paridade, na mais recente Nota Técnica do MEC.