Centrais sindicais apontam agenda de lutas para barrar ataques antidemocráticos de Bolsonaro

As Centrais Sindicais reunidas no dia 27 de fevereiro, em São Paulo, reafirmam a posição intransigente de defesa das liberdades democráticas e conclamam a unidade de todas as forças sociais na defesa das instituições e do Estado Democrático de Direito.

Os trabalhadores avaliam que o momento político é delicado, pois a convocatória para uma manifestação contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal se soma a outros episódios de ataque à nossa democracia por parte do Presidente da República e seu grupo político e, conjuntamente com o conflito ocorrido em Sobral-CE em que foi alvejado o Senador licenciado Cid Gomes, colocam em risco à estabilidade social.
Indicam a necessidade de melhor compreensão do atual momento, bem como das estratégias que estão em curso na relação com o Congresso Nacional onde está em debate um conjunto de reformas que buscam a redução dos direitos da classe trabalhadora e o desmonte do Estado brasileiro.

Assim sendo, reafirmam à importância das mobilizações que já estão sendo organizadas por diversas categorias de trabalhadores e setores da sociedade e convocam cada Central Sindical a potencializar esses movimentos em todo o país por meio de suas bases sindicais e dos movimentos sociais.

Como calendário, indicam como mobilizações a serem fortalecidas e organizadas:

03/03/2020 – reunião dos partidos e organizações da sociedade civil em defesa do Estado Democrático de Direito e das instituições republicanas que ocorrerá no Congresso Nacional as 10hs.

08/03/2020 – atos em defesa dos direitos das mulheres (Dia internacional da mulher)

14/03/2020 – atos em memória da luta da vereadora Marielle Franco

18/03/2020 – ato em defesa dos serviços públicos, empregos, direitos e democracia.

01/05/2020 – 1º. De Maio Unificado das Centrais.

Por fim, as Centrais Sindicais deliberam pela urgência na comunicação para informar a população sobre o atual momento político vivido no país, indicando a necessidade de amplificar as mobilizações para as periferias das grandes cidades e o interior do país.

Imagem em destaque: Luiza Castro/Sul21

Fonte: Correio Braziliense