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Conselho de Representantes da ASSUFRGS debate ERE e defende que categoria participe da consulta para reitoria da UFRGS

Com a presença de mais de 60 pessoas, ocorreu na tarde desta quarta-feira (24) a Reunião Ampliada do Conselho de Representantes da ASSUFRGS. Participaram entre integrantes do Conselho de Representantes da ASSUFRGS, Coordenação do Sindicato, colegas da categoria na UFRGS, UFCSPA e IFRS e representantes docentes e discentes.

A reunião abordou as regras para a Consulta à comunidade para reitoria da UFRGS, processo já em curso. Os conselheiros criticaram a posição da maioria do Conselho Universitário, que negou à comunidade universitária o direito de uma consulta democrática, com paridade. Apesar disso, as manifestações defenderam a participação ativa da categoria no pleito, devido ao período crítico que vivemos, com a pandemia e ameaça de intervenção pelo Governo Federal.

Foi consenso entre os conselheiros que o sindicato não deve apresentar adesão formal a nenhuma chapa, e sim pautar as demandas dos técnicos, para que os TAEs escolham a candidatura que mais se aproximar de nossos pleitos. São eles: Universidade pública, gratuita popular, inclusiva, democrática e com autonomia; paridade; relações de trabalho saudáveis; debate sobre controle de jornada; retomada das regras de flexibilização democraticamente construídas; combate ao racismo, ao assédio; que a retomada do trabalho presencial, quando ocorrer, priorize a vida. Uma comissão vai redigir o documento com as pautas da ASSUFRGS. Devido à dificuldade de realização de uma assembleia geral em período de afastamento social, esta resolução deverá ser referendada em período posterior.

Também ficou aberta a possibilidade das Unidades manifestarem apoio. A representação do IFCH divulgou a carta de TAEs e bolsistas em apoio à chapa 3.

Ensino Remoto Emergencial

Entre as pautas discutidas no encontro virtual, esteve a proposta Ensino Remoto Emergencial (ERE). Representações do DCE da UFRGS e do DCE da UFCSPA se mostraram contrárias ao ERE em suas universidades. Já a representação do Grêmio Estudantil do IFRS, ressaltou a vitória da comunidade do Instituto Federal, que em seu conselho superior negou a proposta de ERE. As APGs da UFRGS e UFCSPA também criticaram a precarização do ensino nas propostas de EAD. Entre os professores existem posições críticas, porém sem posição fechada, segundo representação do ANDES.

A ASSUFRGS, através do seu Conselho de Representantes e Coordenação, também se mostra contrária ao ERE. Na minoria das universidades federais em que a medida já foi tomada, são apontadas pela comunidade a improvisação e precarização no sistema, demonstrando que não há preocupação com os estudantes. O Conselho de Representantes do sindicato montou uma comissão de redação que irá redigir uma nota manifestando contrariedade à proposta do ERE no CEPE/UFRGS, que sequer foi debatida com as representações dos estudantes, técnico-administrativos em educação e docentes.

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