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Em reunião com a ASSUFRGS, Reitoria do IFRS afirma não ter previsão para retorno presencial das atividades

Coordenação da ASSUFRGS Sindicato esteve reunida com a reitoria do IFRS, em reunião virtual, nesta quinta-feira (19), para debater IN 109/2020 (retorno de atividades presenciais) e Cortes de Verbas. Participaram as Coordenadoras da ASSUFRGS, Berna Menezes e Jade Monteiro; o Reitor do IFRS Júlio Xandro Heck; o Pró-reitor de Desenvolvimento Institucional Amilton de Moura Figueiredo; o Diretor de Gestão de Pessoas Marc Emerim.

As Coordenadoras da ASSUFRGS apresentaram a pauta da categoria, destacando a posição do sindicato contrária ao retorno presencial, devido a pandemia do covid-19, que está em crescimento, proxima a uma segunda onda, bem como a indisponibilidade de imunização por meio de vacina a curto prazo. Foram levantadas também as dificuldades que se apresentam entre os servidores ao desempenhar suas atividades em home office, bem como as demandas com curto prazo para execução que se apresentaram no último período, devido às APNPs – Atividades Pedagógicas Não Presenciais. Foi destacado ainda o Plano de Ação, trazido pelos colegas da base.

Ao ser questionado sobre a perspectiva de retorno do calendário acadêmico, o professor Amilton destacou que o IFRS desde o início da pandemia tem trabalhado em protocolos de segurança para um possível retorno e que está produzindo EPI’s, porém que não está se discutindo no momento retorno presencial. A suspensão das atividades no IFRS ainda vigora. A reitoria afirmou que desde o início da pandemia só é admitido trabalho presencial em situações pontuais e necessárias, que envolvam o patrimônio e manutenção de animais.

O reitor Júlio Xandro Heck iniciou sua fala enfatizando que o IFRS não tem em seu horizonte previsão de retorno presencial de atividades. Colocou também que o Conselho Superior deverá deliberar sobre o retorno do calendário acadêmico, na sua sessão de fevereiro.

Sobre os cortes, informou que a situação está muito preocupante, O IFRS terá em 2021 uma redução de 19,5% em relação ao orçamento de 2020, que já estava sobre os efeitos de cortes anteriores, sendo estes: -17,4% em Assistência Estudantil, -22,6% Verbas de Custeio, -22,5% verbas de investimento. O reitor coloca que esses valores são insuficientes para cobrir as despesas do IFRS em 2021 e que alguns campi vão enfrentar problemas sérios. A ASSUFRGS se colocou à disposição para auxiliar na luta contra o corte de verbas.