ASSUFRGS lança série de vídeos sobre os 5 anos do Golpe de 2016
O CEDEM ASSUFRGS – Centro de Documentação e Memória do sindicato, lança a série de vídeos 5 Anos de Golpe, Retrocessos e Resistência. O projeto é parte das atividades do Ano de Resgate da Memória da ASSUFRGS, que completa 70 anos em 2021.
Os vídeos da série apresentarão uma série de depoimentos de intelectuais, lideranças políticas e figuras vinculadas aos movimentos sociais para fazer um balanço dos 5 anos do Golpe de 2016. Esse foi um ponto de aprofundamento dos retrocessos, que se desdobraram na situação calamitosa em que vivemos.
Está na hora de recordar, fazer balanço e apontar as saídas para essa terrível conjuntura. Veja os vídeos já divulgados:
SÉRIE COMPLETA
Assista a versão final do documentário, com os depoimentos de todos os convidados:
Abaixo., você pode conferir os depoimentos individuais de cada uma das personalidades que participaram.
VÍDEO 1 – Lideranças da ASSUFRGS
Primeiro vídeo da série tem depoimentos de quatro mulheres de luta, lideranças da Assufrgs Sindicato, Mariane Quadros, Tamyrez Filgueira, Bernardete Menezes e Andréia Duprat. Nos próximos dias, lançaremos os próximos vídeos, com mais depoimentos e análises de conjuntura.
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VÍDEO 2 – Glauber Braga – Deputado Federal (PSOL)
Confira o depoimento de Glauber Braga, Deputado Federal pelo PSOL, sobre os impactos do Golpe de 2016, que abriu as portas para uma série de medidas que retiraram os direitos do povo brasileiro nestes últimos 5 anos.O deputado também faz um convite à luta, para reverter a situação e trllhar um novo caminho para o país!
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VÍDEO 3 – Fernanda Melchionna (Deputada Federal PSOL/RS)
A Deputada Federal pelo RS, Fernanda Melchionna (PSOL),resgata os ataques sofridos pela classe trabalhadora, após o Golpe de 2016. Além de abrir caminho para a retirada de direitos, o golpe culminou no avanço da extrema direita no país e a eleição de Bolsonaro e seu (des)governo, que hoje mata milhares de brasileiros de fome ou de descaso em relação à covid-19.
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VÍDEO 4 – José Carlos dos Anjos (Docente Sociologia UFRGS)
O Professor Docente do Departamento de Sociologia da UFRGS, José Carlos dos Anjos, aponta o Golpe de 2016 no Brasil, como mais um capítulo do avanço do neoliberalismo, um sistema incapaz de proteger a humanidade ao depredar a natureza e as políticas sociais.
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VÍDEO 5 – Virgínia Fontes (Historiadora UFF)
A historiadora Virgínia Fontes caracteriza o Golpe de 2016 como uma grande “tragédia” organizada por verdadeiras “gangues” de deputados e empresários. Para a Doutora em Filosofia, o Golpe foi um “assalto, um saque ao fundo público” e a “devastação dos direitos das classes trabalhadoras”. Virgínia Fontes é historiadora, com mestrado na UFF (1985) e doutorado em Filosofia – Université de Paris X, Nanterre (1992). Atua na Pós-Graduação em História da UFF.
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Paulo Paim (Senador PT/RS)
Paulo Paim, Senador do PT/RS, aponta o impeachment de Dilma Rousseff em 2016 como um “projeto de tomada de poder. Uma narrativa fomentada por grandes grupos econômicos, financiando manifestações de rua e disseminação de notícias falsas.”
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Maria Lúcia Fattorelli
A Coordenadora Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida , Maria Lúcia Fattorelli aponta a crise fabricada pela política monetária do Banco Central, como “um dos principais igredientes para o Golpe contra a presidente Dilma. Era evidente, já em janeiro de 2016, a produção de uma crise, de um suicídio econômico.”
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Karen Santos (Vereadora de Porto Alegre PSOL)
A Vereadora de Porto Alegre, Karen Santos (PSOL) comenta o Golpe de 2016 e sua ligação com os interesses da elite do país, que apoiaram as reformas de Temer que aumentaram o desemprego e diminuóram o acesso a saúde e educação pública (Reforma Trabalhista e Emenda Constitucional nº95, que congelou por 20 anos os investimentos públicos). A mesma elite apoia Bolsonaro e as novas promessas de “ajuste fiscal”, como a Reforma Administrativa e as privatizações.
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Olívio Dutra
Olívio Dutra, que já foi prefeito de Porto Alegre, governador do RS e ministro das Cidades no governo Lula, comenta o Golpe de 2016, que culminou no impeachmant de Dilma Rousseff. Para Olívio, após o golpe a pobreza e a fome no Brasil aumentaram. “Violentaram as leis trabalhistas, quiseram privatizar a previdência para favorecer as companhias de seguro… hoje temos um governo que governa para poucos, tirando o povo do orçamento público.”
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Tarso Genro
O advogado trabalhista Tarso Genro, que já foi prefeito de Porto Alege, governador do RS e ministro da Justiça do governo Lula, é mais um convidado da SÉRIE que resgata os motivos que levaram ao Golpe de 2016 e as graves consequências para o povo brasileiro. Para Tarso, o impeachment de Dilma foi um “erro brutal, obedecendo uma lógica imperial contra países da América Latina, para destituir presidentes eleitos pela classe trabalhadora.” Segundo ele, o objetivo do golpe foi a “redução de políticas sociais”.
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Amauri Soares
O Policial Militar da Reserva de Santa Catarina e integrante da Direção Nacional da Intersindical Amauri Soares destaca que o Golpe de 2016 tem consequências perversas até hoje. Resultou na PEC da Morte (EC 95), Reforma Trabalhista, Reforma da Previdência e privatizações. Além disso, fortaleceu a direita e a extrema-direita que construiu a vitória de Bolsonaro. Amauri defende a reorganização da classe trabalhadora na defesa dos direitos do povo e destaca o papel fundamental de sindicatos fortes e combativos como a Assufrgs nesse processo.
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Dilma Rousseff
A ex-presidenta do Brasil, Dilma Rousseff faz um balanço dos impactos do golpe de 2016 para o povo brasileiro, como a retirada de direitos dos trabalhadores e o aumento da pobreza e da fome no país. Dilma também parabeniza os 70 anos da ASSUFRGS Sindicato, na luta pela democracia no país, contra o golpe e seu impacto nas políticas sociais. Agradecemos à ex-presidenta pela mensagem enviada e por atender ao pedido da ASSUFRGS.
Este post será atualizado com os demais vídeos da série! Acompanhe por aqui as postagens ou nas redes sociais do sindicato: