Administração da UFRGS se nega a verificar inconsistências e irregularidades no processo de aposentadoria compulsória de Rui Muniz
A reitoria comandada pelo interventor Carlos Bulhões, segue dificultando a verificação de irregularidades no processo de aposentadoria compulsória do servidor Técnico-Administrativo em Educação Rui Muniz. O prazo para recurso encerra nesta semana: “A administração está negando as diversas solicitações de suspensão do Processo Administrativo para com isso terminar meu prazo de Recurso, nega as muitas solicitações de suspensão para verificar inconsistências e irregularidades”, afirma o servidor. Lembre do caso aqui.
A Superintendência e Gestão de Pessoas da UFRGS vem negando ao servidor a possibilidade de suspensão para verificar as irregularidades apontadas por ele, mas também denunciadas pelas entidades representativas da comunidade universitária, dos três segmentos – estudantes, docentes e técnicos – inclusive denunciadas em instâncias como a Câmara Federal, Assembleia Legislativa RS e Câmara dos Vereadores de Porto Alegre. A FASUBRA Sindical prepara um dossiê com casos de perseguição a trabalhadores da categoria também em outras universidades sob intervenção do governo federal, como a UFRGS. Carlos Bulhões só está na cadeira de Reitor pelo lobby bolsonarista, já que foi o menos votado na lista tríplice da comunidade e do CONSUN. Desde que assumiu a cadeira, Bulhões vem desrespeitando a comunidade universitária e o Conselho Universitário.
A ASSUFRGS tem conhecimento de movimentações internas por parte da administração central da universidade, que vem tentando encaminhar a situação da maneira correta, solicitando a suspensão do processo para verificar as irregularidades com a devida atenção. Porém, o núcleo duro dos apoiadores do interventor impede o avanço das negociações. “A estratégia da administração, pelo jeito, é esgotar o tempo de recurso, para que o processo seja restrito a avaliação médica externa, não encaminhando assim as irregularidades dentro da UFRGS”, enfatiza Rui Muniz.
A ASSUFRGS chama a atenção para a gravidade da situação: impor aposentadoria para um trabalhador em atividade laboral normal é perseguição política! Amanhã pode ser outro servidor, terceirizado ou estudante da comunidade da UFRGS na mesma situação! Em defesa da democracia na universidade! Exigimos a suspensão imediata da aposentadoria política de Rui Muniz!