Estudantes e servidores da UFRGS realizam corrente humana contra o fechamento da Colônia de Férias em Tramandaí
Na manhã deste sábado, 29, a ASSUFRGS Sindicato, junto com o ANDES e o DCE da UFRGS, realizaram um ato contra o fechamento da Colônia de Férias da UFRGS em Tramandaí. Os manifestantes fizeram uma caminhada da Praça da Tainha pela Av. da Igreja até o prédio da Colônia.
No dia 14 de janeiro o patrimônio da Colônia de Férias foi entregue pela PRAE (Pró-reitora de Assistência Estudantil) para a PROIR (Pró-reitoria de Inovações e Relações Institucionais). O pró-reitor da PROIR, Geraldo Jotz, afirma que a transferência já está acertada e está em processo de formalização. De acordo com ele, a transferência se dá para incentivar o empreendedorismo. Mas esse processo ocorreu totalmente de forma velada, sem passar pelo Conselho e pela comunidade universitária, o que tem causado revolta nos estudantes. Essa decisão, tomada de forma independente, com interesses de iniciativas privadas e sem diálogo com as entidades da Universidade, é mais um ataque ao espaço democrático que se busca construir dentro da UFRGS.
Tamyres Filgueira, Coordenadora da ASSUFRGS, quem estava comandando o ato, afirmou que ”Um reitor que não sabe dialogar com a sua comunidade, não merece estar no posto que está. É por isso que estamos na rua hoje, para dialogar com a comunidade e dizer que a Colônia de Férias é um importante espaço de desenvolvimento do Campus Litoral Norte e Ceclimar! Estamos juntos nessa luta e queremos convidar aos demais a de unir a nós para falarmos para o reitor que não vamos permitir que Colônia seja fechada, pois permitir isso, significa dizer que permitimos que também fechem o Campus Litoral Norte!”
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Patrick Veiga, Coordenador Nacional do Juntos, também se pronunciou no ato, “É ´preciso uma campanha em defesa da Colônia de férias, em defesa do Campus Litoral Norte, contra a intervenção, contra o autoritarismo na universidade e em defesa da democracia e do diálogo, por isso, fora Bulhões e fora Bolsonaro!”
Ao final do ato, todos os manifestantes presentes realizaram uma corrente humana em volta do prédio da Colônia, uma forma de abraço simbólico, demonstrando que a comunidade acadêmica não irá entregar o seu patrimônio.
Fotos: Jean Carlo e Manuelle Dias