Servidores vão a Brasília exigir mesa de negociação com governo federal sobre o reajuste salarial
Nesta quarta-feira (02), com a retomada dos trabalhos legislativos e judiciários, representações sindicais dos servidores e servidoras públicas federais de diversos segmentos do setor foram até Brasília cobrar a abertura de negociação em torno da recomposição das perdas salariais acumuladas nos últimos anos.
A categoria promoveu um ato público na Esplanada dos Ministérios, com passagens pela Praça dos Três Poderes e encerramento em frente à Câmara dos Deputados, pedindo que dialogassem com os servidores sobre a pauta salarial.
Na parte da tarde, houve uma coletiva de imprensa com a finalidade de trazer ao debate público maiores esclarecimentos das reinvindicações dos servidores referente a essa causa. O Coordenador-geral da FASUBRA Sindical, José Maria Castro, se pronunciou. “Se o Brasil fosse um país descente, não estaríamos aqui discutindo redução salarial, estaríamos cumprindo a constituição em seu artigo 37. Muitos dos nossos companheiros, servidores da saúde, que atuaram na linha de frente, morreram de covid. Morreram trabalhando! Então nós temos essa responsabilidade com esse processo de mobilização unitária e não podemos abrir mão.”
O Coordenador-geral ainda mencionou os serviços prestados dos servidores que atuam nas universidades públicas, que foram essenciais na produção de vacinas e demais materiais utilizados neste período de pandemia. “De onde sai a ciência desse país? Das universidade públicas! São servidores públicos!”
O calendário de mobilização prevê uma jornada de atividades entre 14 e 25 de fevereiro, tendo como proposta aprovar ‘estado de greve’ nas assembleias de base, e a construção da greve para 9 de março, caso não haja um recuo por parte do governo.