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ASSUFRGS participa de protesto contra Ministro da Educação

Nesta manhã, 21, O Ministro Milton Ribeiro, foi à UFRGS para realizar a inauguração da ala sul do prédio do Instituto de Ciências Básicas da Saúde, e estudantes da universidade organizaram um ato de boas vindas para a sua chegada afim de mandar a mensagem de que o ministro não é bem vindo.

Milton Ribeiro já é o 3° ministro a ocupar o cargo dentro do governo Bolsonaro e foi responsável por cortes de mais de 700 milhões de reais na área. Esses cortes afetaram no pagamento de bolsas estudantis, manutenção das universidades e até mesmo as pesquisas que envolviam a produção de vacinas.

O ato iniciou a concentração às 9 horas da manhã no Diretório Central dos Estudantes (DCE) do campus Saúde. Embora estivesse chovendo, o tempo ruim não impediu que todos seguissem no ato, aguardando o ministro.

Os estudantes caminharam do DCE até uma das portarias da UFRGS, onde o ministro supostamente iria entrar, entretanto, em uma tática de despistar os estudantes, começaram a vazar dados de que ele estava trocando a portaria por onde iria chegar.

Ana Paula, coordenadora geral do DCE UFRGS, deixou sua fala no ato: “Viemos para deixar o nosso recado, nós vamos seguir de portão em portão, não vamos arregar porque quem precisa entrar na UFRGS, somos nós, estudantes, não o ministro da educação que não representa a nossa luta em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade.” Ana também lembrou o debate sobre um retorno presencial seguro aos estudantes e que garanta assistência á todos na universidade.

Tamyres Filgueira, Coordenador-geral da ASSUFRGS, também estava presente e ressaltou: “Nós não vamos mais permitir essa política de corte, esse ato é muito importante para que o Carlos Bulhões (Reitor) e Milton Ribeiro ( Ministro) escutem a gente chegando! Eles são inimigos da educação! É fora Bolsonaro e Fora Bulhões. Ministro, você não é bem vindo na UFRGS!”

Em maio de 2021, o DCE da UFRGS também organizou uma manifestação para recepcionar o ministro da educação, mas foram duramente reprimidos pela guarda municipal de Porto Alegre, tendo integrantes presos e outros feridos. Hoje, o ato contra o ministro da educação comunica a todos a indignação dos universitários no que diz respeito a forma de governar a educação pública.

Embora o ato tenha ocorrido pacificamente e com total organização, os estudante não conseguiram se encontrar com o ministro que em tentativas de evitar a classe acadêmica, alternou seu local de entrada diversas vezes.

Demais pautas como o passaporte vacinal e defesa das cotas nas universidade também foram levantas.