Assufrgs reúne com Reitoria em exercício para tratar do retorno presencial na UFRGS

Na manhã desta quinta-feira (10), a Coordenação da ASSUFRGS esteve reunida com a reitora em exercício, Patricia Pranke, para tratar das reivindicações do sindicato acerca do recente ofício circular da Sugesp, que desconsidera os planos de retorno construídos democraticamente nas unidades da universidade e impõe o ponto eletrônico, mesmo em uma conjuntura ainda excepcional.

Participaram do encontro os Coordenadores da ASSUFRGS, Tamyres Filgueira, Bernadete Menezes, Gabriel Focking, Ricardo Souza, Maristela Piedade, Sibila Binotto e Frederico Duarte Bartz. Representando a administração estava a reitora em exercício. Fernando Hepp Pulgatti, vice-diretor do IME, participou do encontro como convidado da vice-reitora.

A reunião iniciou com a fala do Coordenador-geral da Assufrgs, Gabriel Focking, que solicitou que a reitoria conversasse com a Sugesp para avaliar melhor o retorno no dia 14. Berna Menezes, também coordenadora-geral do sindicato, ressaltou a importância de um retorno gradual menos burocrático possível. “A categoria está favorável ao retorno presencial, porém não podemos impor um sistema de frequência alheio à realidade excepcional que ainda vivemos.”, ponderou.

Para Tamyres Filgueira, coordenadora-geral do sindicato é “importante a abertura de diálogo com a reitoria”. Frederico Bartz ressaltou que os planos construídos democraticamente nas unidades da UFRGS devem ser respeitados: “Os planos que já foram construídos não levavam em conta a questão burocrática do ponto eletrônico.” Sibila Binotto ressaltou que existe a preocupação na comunidade universitária que regras sanitárias sejam afrouxadas. “Queremos a garantia da administração, que a UFRGS não irá embarcar em nenhuma medida que coloque em risco a vida de sua comunidade, como a possibilidade do não uso de máscara, seja por decreto municipal ou estadual.”

Maristela Piedade afirmou ser “uma incoerência da universidade não pedir o passaporte vacinal.” A coordenadora da ASSUFRGS ainda pontuou sobre a falta de novo edital para a creche da UFRGS, o que “prejudica diversas trabalhadoras mães da universidade neste momento de retorno ao presencial.”

Patricia Pranke afirmou que entende as reivindicações da categoria, porém necessita de um pedido formalizado em ofício com as demandas, para que assim possa dialogar junto à Sugesp. “Preciso ouvir oficialmente as unidades. Preciso que os planos já traçados por cada unidade sejam apresentados oficialmente à mim para podermos avançar na negociação de um retorno melhor para todos.”

Pulgatti teve acordo com os representantes TAEs em reunião, afirmando que o ofício da Sugesp chegou em cima da hora. “Este documento chegou apenas 3 dias úteis antes do retorno previsto para o dia 14. Desde o ano passado as unidades já preparam o seu plano de retorno, com suas especificidades. Não há dúvida que o ofício recém divulgado atrapalha esse planejamento.”

Pranke se mostrou aberta a dialogar com a Sugesp a possibilidade da administração seguir os planejamentos já traçados pelas direções de unidade, mas ressaltou novamente, que para isso, precisa receber oficialmente os planos. Sobre a questão da manutenção do sistema de controle de frequência adotado durante a pandemia, após o dia 14, a reitora em exercício se comprometeu a dialogar sobre o assunto com a Sugesp ap´ós receber a reivindicação do sindicato via ofício.

A coordenação da ASSUFRGS se comprometeu a construir com a categoria o ofício ainda nesta quinta-feira (10) em Assembleia Geral. Confira como foi a Assembleia Geral.

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