Custo Bolsonaro: Inflação é a maior em 28 anos no mês de março

Enquanto na pandemia os ricos ficam ainda mais ricos, o mês de março chega para mostrar o contraste entre as classes. O valor da cesta básica aumentou em todas as capitais e a alta representa uma ampliação da desigualdade social que encarece a mesa dos brasileiros que dependem do valor de um salário mínimo para sustentar suas famílias.

Segundo o DIEESE, considerando o salário mínimo líquido, em março de 2022, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o trabalhador precisou comprometer 67,90% da remuneração para adquirir os produtos de uma cesta básica – suficiente para alimentar apenas um adulto durante um mês. Em Porto Alegre, o valor da cesta subiu para R$734,28.

Em relação a alta dos combustíveis, os que sofrem mais impacto são os transportes (3,02%) e alimentação e bebidas (2,42%). Juntos, formam o grupo de maior peso no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), equivalendo quase metade (43%) da inflação do mês. Esta é a maior variação do IPCA para o mês de março desde a implantação do Plano Real, em 1994, há 28 anos. É também a maior inflação mensal desde janeiro 2003 (2,25%) (IBGE).

Outros combustíveis com alta de preços foram o óleo diesel (13,65%), gás de botijão (6,57%), gás veicular (5,29%) e etanol (3,02%). Também tiveram aumento itens como transporte por aplicativo (7,98%), seguro voluntário de veículo (3,93%) e conserto de automóvel (1,47%). Nos custos da habitação, destaque para a alta da energia elétrica (1,08%).

Todo esse movimento é um atraso para a país, desenvolvendo crises não só na economia, mas também na saúde, na vida social e no lazer da nossa população. O conceito de cidadania se encontra ameaçado uma vez que não podemos ter o básico para uma vida digna e de qualidade, agora mais do que nunca se faz necessário reunir forças para derrubar esse governo que extermina os mais pobres.

FORA BOLSONARO.