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Novo ministro da educação, Victor Godoy Veiga, se mostra mais um clone dos seus antecessores

No último dia 18/04 o governo Bolsonaro oficializou o nome de seu quinto ministro da Educação: Victor Godoy Veiga. Ele atuava no MEC desde 2020, passando a ocupar recentemente a função de ministro interino após a saída de Milton Ribeiro.

Próximo de pastores do gabinete paralelo, Godoy também já ameaçou servidores do Inep, o que mostra que sua personalidade não apresenta nada de novo ou diferentes dos demais ministros que compuseram o mandato de Jair Bolsonaro. Assim como seus antecessores, Godoy apresenta pouca ou nenhuma experiência com educação.

Victor Godoy trabalhou 16 anos na Controladoria-Geral da União (CGU), onde começou sua carreira como auditor federal. Possui uma graduação e duas especializações, nenhuma delas na área da Educação. Ele é formado em Engenharia de Redes de Comunicação de Dados, pela Universidade de Brasília (UnB). Também tem especialização em Globalização, Justiça e Segurança Humana pela Escola Superior do Ministério Público e em Altos Estudos em Defesa Nacional na Escola Superior de Guerra. Até 2020, sua experiência profissional também não esteve relacionada ao campo da educação. Na Controladoria, foi chefe de divisão, coordenador-geral de auditoria e chefe da Diretoria de Acordos de Leniência.

Os atores mudam mas o enredo permanece sempre o mesmo, um governo composto de pessoas não capacitadas para trabalhar nas respectivas áreas na qual são designadas, e com isso, os ministérios vão se precarizando e prejudicando a população.

Fonte: Sinasefe

Foto: Sinasefe