Ato em defesa da democracia mobiliza comunidade da UFRGS

Na noite desta segunda-feira (01), os portões da UFRGS foram iluminados pelas Luzes pela Democracia. A concentração do ato começou às 18:30 em frente a Faculdade de Arquitetura. A ASSUFRGS Sindicato marcou presença, junto com outras frentes sindicais e estudantis.

Os representantes de cada entidade expressou suas falas em defesa da democracia e contra o autoritarismo enquanto eram iluminados por lanternas e velas, simbolizando as luzes que irão guiar a sociedade para um futuro melhor.

O Coordenador-Geral da ASSUFRGS Gabriel Focking em sua fala ressaltou o trabalho que o sindicato tem realizado na campanha contra fome nesses últimos meses, que se tornou uma pauta urgente em nosso país devido a crise econômica. Gabriel também lembrou que a ASSUFRGS foi uma das primeiras entidades a denunciar o golpe de 2016, e hoje segue denunciando as intervenções que são implementadas na UFRGS, colocando em cheque o espaço democrático da universidade. Ele afirma que esse ano temos a chance de acabar com a intervenção derrotando o Bolsonaro nas urnas.

José Luiz Rockenbach, técnico-administrativo em educação da UFRGS, também mencionou o ano do golpe e que desde aquele momento já entendiam que era necessário defender a democracia e a universidade pública.

No meio do ato, Lucas konzen, estudantes de direito, leu uma carta manifesto da Faculdade de direito da UFRGS, que pontua a importância de estar vigilante à manutenção da democracia e a ordem constitucional. Ele ainda afirma que a leitura da carta em público se fez necessária, uma vez que o ato Luzes Pela Democracia, não pode ser realizado dentro do Campus da universidade, colocando em cheque o espaço democrático. Na sequência da Rádio da UFRGS também leu sua carta manifesto, repudiando as estratégias utilizadas pelo atual governo para descredibilizar as urnas eletrônicas.

Ao final, Tamyres Filgueira, Coordenadora-Geral Licenciada da ASSUFRGS, denunciou os recentes e frequentes cortes na educação que Bolsonaro realizou. Ela afirmou que as universidade foram essenciais no desenvolvimento de pesquisas sobre vacinas e testagens em massa de covid-19 durante a pandemia, e mesmo assim, o presidente invalida os espaços acadêmicos e os tira das listas de prioridades do estado, colocando o negacionismo e a anticiência a frente de tudo.

Foto em destaque: Jorge Leão/ Brasil de Fato RS

Fotos da galeria: Jean Carlo/ ASSUFRGS Sindicato