Preço da gasolina acumula alta de 135%, mesmo com redução
Em agosto, a Petrobras anunciou que o preço da gasolina estava sendo reduzida em R$ 0,18 por litro, o que representa uma redução de 4,8%. Esta é a terceira queda de preço em menos de um mês, já que os preços do petróleo caíram internacionalmente. Desde que Bolsonaro está no poder, o preço da gasolina subiu 135,3%. Na véspera da posse do atual presidente, um litro de gasolina custava R$ 1,50 nas refinarias.
Nos postos, a redução da gasolina tem um elemento adicional: a aprovação do teto do ICMS, limitado em 17%. Assim, os preços médios da gasolina caíram 15,44% no mês passado, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE.
Nesse sentido, a Petrobras mantém inalterada a política de Preço de Paridade Internacional (PPI), que vem sendo aplicada desde outubro de 2016. Logo, a companhia repassa as variações do petróleo no mercado internacional – com cotação em dólar – diretamente ao consumidor brasileiro.
Alimentos Básicos
Alimentos básicos ficaram até 180% mais caros desde o começo do governo Bolsonaro. O ranking é encabeçado por óleo de soja, feijão carioca e batata inglesa. Dos 10 alimentos mais caros, 8 fazem parte da lista dos essenciais aos brasileiros.
Óleo de soja, feijão carioca e batata inglesa. Estes são os alimentos que, do início do governo de Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019, até maio de 2022, ficaram mais salgados para o bolso do povo brasileiro. Ao longo dos últimos anos, os três passaram a custar mais que o dobro do preço antigo, sendo que o líder do ranking ultrapassou os 183% de aumento.
Dos 10 alimentos mais caros, oito estão na lista dos 13 alimentos essenciais que fazem parte do consumido mensal do brasileiro – composta por arroz, feijão, farinha, batata inglesa, tomate, açúcar cristal, banana prata, contrafilé, leite longa vida, pão francês, óleo de soja, margarina e café em pó.
Com informações de Sul21, IBGE e Yahoo Finanças.
Foto em destaque: Denny Cesare / Código19.