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Abraço simbólico à Redenção protestou contra privatização do parque

O Coletivo Preserva Redenção, articulação que reúne mais de 80 entidades, promoveu na tarde deste domingo (20), um abraço em Defesa da Redenção Pública. O ato teve como objetivo protestar contra a proposta da Prefeitura de Porto Alegre de Concessão da Redenção a uma empresa privada. A concessão, na verdade configura uma privatização de prazo determinado. A expectativa é que a empresa explore a Redenção durante 30 anos, além da construção de um estacionamento subterrâneo. Um verdadeiro ataque ao parque mais importante de nossa cidade!

Na avaliação das entidades que integram o coletivo, a proposta da Prefeitura traz riscos ambientais, perda da autonomia das manifestações democráticas, artísticas e culturais em nome de atrair público com maior poder financeiro.

“Desafio a prefeitura que venha aqui num domingo e perguntem se a população quer a privatização. Vai receber um rotundo não”, bradou no início da atividade Maximiliano José, que participou da organização. Representante do Centro no Conselho do Orçamento Participativo, Márcio Fumaco resumiu o teor de outras falas no ato deste domingo: “não vamos permitir que venha uma empresa dizer o que podemos ou não fazer no parque”.

A prefeitura de Porto Alegre apresentou no início de outubro a proposta de concessão para a iniciativa privada gerir áreas públicas em dois lotes: o primeiro une a Redenção e o calçadão na orla do bairro Lami; o segundo, o Parque Marinha do Brasil e o trecho 3 da orla do Guaíba.

Com trechos das reportagens do Sul 21 e Jornal do Comércio.

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 Fotos: Joana Berwanger/Sul21