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UFRGS: grades ao redor da reitoria constrangem trabalhadores e comunidade universitária

Em mais um ato autoritário, o interventor Carlos André Bulhões transformou o prédio da Reitoria em uma espécie de presídio, cercado de grades por todos os lados. A situação chegou ao cúmulo onde os servidores são constrangidos ao chegarem os seus locais de trabalho, sendo obrigados a se apresentarem a um vigilante para ter acesso ao prédio.

Além das grades ao redor do prédio, a porta do Anexo I, que dava acesso à entrada do saguão da Reitoria, está chaveada. A desculpa para a porta fechada é uma mensagem: “em manutenção”.

O encastelamento de Bulhões e sua administração interventora também dificulta a circulação da comunidade universitária que antes da intervenção andava livremente pelo quarteirão da reitoria e tinha acesso facilitado ao vão, ao Salão de Atos e Biblioteca Central. Agora, somente dando a volta no prédio e tendo que se apresentar a um vigilante.

O cercamento da reitoria é apenas mais um triste sinal da intervenção na UFRGS. Desde que assumiu a cadeira da Reitoria, não pela escolha da comunidade, mas sim por indicação de Bolsonaro e aliados, a gestão Bulhões/Pranke vem colecionando uma série de ações que prejudicam a universidade. Entre elas está o desrespeito com o Consun. Há um ano e sete meses Bulhões não cumpre o seu papel e sequer comparece para presidir as sessões do conselho. Não bastasse sua ausência, o interventor segue passando por cima das decisões tomadas pela instância deliberativa máxima da universidade e não acata o que foi definido pelos conselheiros, ferindo assim o estatuto da UFRGS. Perseguição de trabalhadores, falta de transparência nas contas da universidade e desmonte deliberado como caso da Colônia de Tramandaí e da Relinter, são outros exemplos.

A ASSUFRGS segue mobilizada pelo fim da intervenção na UFRGS! Queremos uma reitoria que respeite a comunidade universitária! Fora Bulhões/Pranke!

Galeria de Fotos

Prédio da Reitoria da UFRGS está cercado de todos os lados. Comunidade universitária precisa passar por vigilantes para ter acesso à Biblioteca Central, Salão de Atos, etc.