Plenária da Fasubra define plano de luta e encerra pontos em aberto do Confasubra
No último final de semana, 15 e 16 de julho, a Fasubra Sindical realizou uma Plenária Nacional da categoria, no Teatro dos Bancários, em Brasília.
Participaram 150 delegados e delegadas de 36 entidades sindicais de todo o Brasil. A ASSUFRGS contou com quatro delegados eleitos em Assembleia Geral, Arthur Bloise, Maristela Cabral Piedade, Joana de Oliveira e Tamyres Filgueira.
A plenária debateu assuntos pontos que ficaram pendentes do XXIV Confasubra, realizado em maio. Entraram em pauta: ações de combate ao racismo, juventude e movimento sindical, HU’s, comunicação e terceirização.
No sábado (15), foi realizada a posse da nova direção da Fasubra, para o triênio 2023-2026. Esta é a primeira vez, na história da Federação, que três mulheres ocupam a Coordenação Geral: Cristina del Papa (Unir), Loiva Chansis (Ousadia e Luta/Bloco) e Ivanilda Reis (Travessia). Na ocasião, esteve presente também Vânia Galvão, primeira mulher presidente da Fasubra, em 1984. Vânia destacou a importância das mulheres na luta sindical.
No mesmo dia a direção da federação fez o relato da retomada da Mesa de Negociação entre governo e servidores. A negociação se dará em duas frentes, uma para debater a recomposição salarial, onde foi apresentada proposta de reajuste em 3 etapas, relembre aqui. A próximo encontro sobre o tema será em 04 de agosto. A segunda frente será sobre as reivindicações sem impactos financeiros, como o revogaçõo de decretos e instruções normativas dos governos Temer e Bolsonaro. O retorno do governo é de que seria impossível revogar a totalidade dos decretos, sendo necessário um estudo aprofundado. As entidades sindicais se comprometeram a estudar melhor as possibilidades e prioridades dessa demanda, para apresentar uma contraproposta.
Deliberações da Plenária
No último dia de Plenária (16), o debate permeou a análise de conjuntura e plano de lutas. Como deliberação final, a Fasubra deverá orientar, ainda nesta semana, as bases a realizar mobilizações no dia 25 de julho, quando deve ocorrer mesa de negociação de carreira e salário, e em 4 de agosto, quando o governo deve apresentar a proposta de orçamento para 2024.
Segundo a Coordenadora da ASSUFRGS, e delegada na Plenária Nacional, Maristela Piedade, foi consenso entre os presentes que será necessária mobilização para conquistar avanços na carreira e reposições salariais. “A maioria das pessoas concorda que é positivo termos uma mesa de negociação, mas que ainda não é ideal, diante de um congresso nacional que é contra os serviços públicos, além da característica do atual governo: uma frente ampla, com características de centro-direita, um governo de coalizão, que não está a esquerda como poderia ser, se tivéssemos outra composição o congresso. Diante da conjuntura, temos consciência de que as melhorias na carreira e salariais só serão conquistas na base de muita luta e mobilização. Por isso nossa indicação é fortalecer o GT Carreira local e participar das datas de lutas convocadas pela Fasubra.”, destaca a coordenadora da ASSUFRGS.
Com informações da Assufsm