Lançamento da Campanha Nacional por Direitos Sociais reúne trabalhadores e parlamentares em Brasília
O lançamento da Campanha Nacional por Direitos Sociais, ocorrido na terça-feira (06), na Câmara dos Deputados, contou com a presença de 70 pessoas, entre parlamentares, representantes de entidades e de toda a sociedade civil, que lotaram o local, além de centenas de pessoas que participaram virtualmente.
Todos os importantes pronunciamentos feitos pelos parlamentares, representantes das entidades coordenadoras e apoiadoras da Campanha Nacional pelos Direitos Sociais podem ser conferidos no YouTube, clicando aqui.
Uma das grandes apoiadoras da campanha, é a Auditoria Cidadã da Dívida. “As restrições impostas pelo arcabouço fiscal e a prioridade dos gastos com o Sistema da Dívida não devem prosperar em detrimento dos direitos sociais, que são indispensáveis à sociedade. O Brasil é um país rico e capaz de obter um desenvolvimento econômico mais próspero se, é claro, houver melhora na distribuição de recursos públicos, em vez de direcionar cada vez mais valores ao pagamento dos juros e amortizações da dívida pública para sustentar o Sistema da Dívida, que sequer é auditada.”
Na abertura, a coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli, ao lado de representantes das demais entidades que compõem a coordenação provisória da campanha (ABRA, ACD, ANDES-SN, ANFIP, ASFOC-SN, Coletivo Universitário Nacional Desenvolvimentista, CSP Conlutas, FENASPS, SINASEFE Nacional, Revolução Brasileira e SINTRAJUD-SP), destacou que a campanha está em construção, mas já conta com a adesão de dezenas de entidades e apoiadores em todo o Brasil. “A campanha não está pronta, ela só vai ficar pronta quando todos os sindicatos, centrais, entidades, coletivos e pessoas, também, vierem participar”.
A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS), coordenadora da Frente Parlamentar pelo Limite dos Juros e Auditoria da Dívida com participação popular, lembrou que a agenda neoliberal que privilegia a especulação financeira ainda predomina e por isso é preciso enfrentar o perverso Sistema da Dívida lutar pelos direitos sociais, para benefício da classe trabalhadora.