Intérpretes de Libras cobram do MEC e MGI valorização da carreira nas IFEs
Em documento endereçado ao Ministério da Educação e Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, os Técnico-Administrativos em Educação – Tradutores, Intérpretes e Guias-intérpretes de Libras/Português das Instituições Federais de Ensino Superior do Brasil solicitaram atenção às demandas específicas da carreira no âmbito do serviço público.
Entre os pontos destacados pela categoria estão respeito às leis que definem 30 horas semanais de trabalho aos intérpretes, exigência de formação superior para ocupar o cargo e a equiparação salarial das funções. Atualmente no PCCTAE existem dois cargos, um nível D e outro nível E, que na prática exercem a mesma função.
“Compreendemos que as atividades dos tradutores e intérpretes de Libras nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) são atividades meio, que envolvem o tripé de ensino, pesquisa e extensão, a natureza do trabalho, mesmo que envolva, prioritariamente, ao atendimento a salas de aula da educação básica, o trabalho deste profissional não é restrito e nem é condicionado ao atendimento ao aluno, visto que diversas outras atividades desenvolvidas são análogas às atividades de profissionais de nível superior, por se tratar de uma instituição de ensino superior. Inclusive pelo fato de as vagas desses profissionais serem oriundas, majoritariamente, do Programa de Acessibilidade na Educação Superior (Incluir), por se tratar de uma política específica para o ensino superior onde esses profissionais já atuaram e ainda atuam.”, destaca trecho do manifesto.
Documento também é endereçado ao Conif, Andifes, CNSC e Comando Nacional de Greve da FASUBRA e do Sinasefe. Na Assembleia Geral de Greve da ASSUFRGS, realizada no dia 24 de abril, foi aprovada que as pautas dos TILS fossem divulgadas pelo sindicato. Já na reunião do Comando Local de Greve desta quinta-feira (25), foi aprovada a impressão de cartazes sobre a pauta dos intérpretes e que os delegados da ASSUFRGS no Comando Nacional de Greve, defendam no CNG as pautas dos colegas.
Confira a íntegra do documento: