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IFRS construirá dez restaurantes estudantis e cinco bibliotecas em diferentes campi

Dez restaurantes estudantis e cinco bibliotecas serão construídos em unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). As obras estão em processo de contratação e estima-se que tenham início até janeiro de 2025, com duração de aproximadamente 12 meses. O investimento total será de R$ 24,5 milhões, recursos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal específicos para a consolidação de IFs.

Serão contemplados com restaurantes os seguintes campi:

  • Alvorada
  • Canoas
  • Caxias do Sul
  • Erechim
  • Feliz
  • Osório
  • Ibirubá
  • Rio Grande
  • Rolante
  • Vacaria

Receberão um prédio de biblioteca os campi:

  • Alvorada
  • Feliz
  • Restinga
  • Rolante
  • Vacaria

Para a Coordenadora da ASSUFRGS, Maristela Piedade, a liberação do PAC de forma mais célere é fruto da pressão da greve da educação federal, que ocorreu de março a junho deste ano. “Por isso também nós fizemos a nossa greve. Um movimento que também era por recursos para as instituições federais de ensino. Restaurantes adequados reduzem a evasão dos cursos. O estudante estar alimentado adequadamente, com preço subsidiado e próximo do local de estudo, isso é muito importante. Bem como bibliotecas adequadas para sua formação.”

Fabiano Holderbaun, Coordenador do Conselho de Representantes da ASSUFRGS e servidor TAE no IFRS Rolante, celebra o anúncio. “Os novo espaços de biblioteca e restaurantes representam um momento de extremo otimismo e perspectiva de crescimento para o Campus Rolante. Destaco que desde o início das atividades do Campus em sua Sede própria, no ano de 2017, foram muitos desafios com um orçamento limitado que trazia inúmeras restrições de investimento e não nos permitiu até hoje alcançarmos o potencial que o Campus pode ter para atender ao seu território qual está inserido. Com essas novas edificações servidores, estudantes e toda a comunidade do entrono contará com espaços fundamentais para a permanência e êxito dos estudantes, mas também locais nos quais toda a comunidade será beneficiada.” O servidor ainda destaca a importância de investimento em infraestrutura. “Educação de qualidade passa por boas condições de trabalho bem como uma infraestrutura que desempenha um papel crucial. Um ambiente físico adequado facilita o aprendizado e contribuir para o sucesso acadêmico dos estudantes. Investir em infraestrutura de qualidade é fundamental para criar um ambiente de aprendizado positivo”, finaliza.

A definição dos campi contemplados para as obras foi da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC), considerando as estruturas já existentes. O dinheiro é destinado para a construção dos novos prédios. Outros recursos serão necessários para a aquisição de móveis e equipamentos. Os projetos foram elaborados pela equipe da Diretoria de Planejamento e Obras (DPO) do IFRS, adequados aos valores estipulados pelo MEC, de R$ 1,7 milhão por restaurante e R$ 1,5 milhão por biblioteca.

Cada restaurante estudantil terá 500 metros quadrados e capacidade para atender até 200 pessoas sentadas. Estruturado em um único andar, contará com áreas para uma cozinha completa (incluindo espaços para recebimento de alimentos, câmara fria, áreas de cocção, preparação e lavagem), buffet e salão de refeições.

Terá ainda espaço para cantina; local de convivência, que poderá ser utilizado pelos alunos que quiserem trazer alimento, aquecer e fazer a refeição; e banheiros, entre eles um família, com trocador de bebê. Haverá um sistema para aproveitamento de água da chuva para uso nos sanitários e aberturas que permitam a ventilação cruzada, garantindo arejamento aos ambientes.

As bibliotecas terão aproximadamente 430 metros quadrados. Incluirão salas de estudos; local para atendimento; banheiros; e área para o acervo de livros, prevendo 98 estantes – atualmente são, em média, 20 nas bibliotecas dos campi contemplados. Haverá também um espaço multiuso de 40 metros quadrados, que poderá receber mini palestras ou outras atividades. As paredes da área de acervo serão envidraçadas, garantindo luminosidade, mas com elementos vazados (cobogós) para controlar a insolação no interior. Os espaços atuais serão liberados para novos aproveitamentos.

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Fonte: IFRS